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Governo planeja consignado para trabalhadores do setor privado

O governo lançará um crédito consignado para trabalhadores do setor privado, usando o FGTS como garantia. A medida visa ampliar o acesso a juros mais baixos e pode beneficiar até 42 milhões de pessoas, com uma carteira de crédito estimada em R$ 120 bilhões
Imagem de cédulas de reais. Consignado para trabalhadores é planejado pelo governo
Marcello Casal JrAgência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (29/01) que a proposta para permitir o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia em empréstimos consignados será disponibilizada para trabalhadores do setor privado com carteira assinada ainda este ano. O anúncio ocorreu após uma reunião do governo com representantes dos cinco maiores bancos do país: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

Como será o consignado para trabalhadores?

Segundo Haddad, a medida (consignado para trabalhadores) busca ampliar o acesso ao crédito com juros mais baixos para milhões de trabalhadores, que atualmente enfrentam dificuldades para obter financiamento a taxas acessíveis. “Teremos uma ferramenta eficiente para permitir que famílias que hoje não têm acesso ao crédito barato possam usufruir dessa possibilidade, que hoje é restrita a aposentados, servidores públicos e funcionários de empresas com convênios bancários”, afirmou o ministro sobre o consignado para trabalhadores.

Cada instituição financeira definirá os critérios para conceder o benefício consignado para trabalhadores, considerando o tempo de serviço na empresa e seu histórico profissional. “Os bancos farão a análise de risco: há trabalhadores com 10 anos no mesmo emprego, outros com 2 anos. O setor privado tem dinâmicas diferentes do setor público e dos aposentados”, explicou Haddad sobre o consignado para trabalhadores.

Mais de 40 milhões de beneficiários

A novidade (consignado para trabalhadores) será viabilizada pelo e-Social, permitindo que a avaliação de crédito ocorra de forma ágil e com taxas reduzidas. O governo estima que até 42 milhões de trabalhadores poderão se beneficiar, enquanto a Febraban projeta uma carteira de crédito de até R$ 120 bilhões.

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