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Ações da Azul disparam após reestruturação de dívidas

As ações da Azul subiram 7,87% após a empresa concluir sua reestruturação de dívidas, com um abatimento de US$ 1,6 bilhão e captação de US$ 525 milhões. A companhia também se beneficia da prorrogação do ICMS sobre querosene de aviação até 2025
Imagem de avião da Azul em voo. Alta nas ações da Azul após renegociação de dívidas
Tomaz Silva/Agência Brasil

As ações da Azul Linhas Aéreas destacaram-se entre as maiores altas do Ibovespa, índice principal da B3 (bolsa de valores brasileira), nesta quarta-feira (29/01), com ganhos de até 7,87% na máxima do dia. A valorização nos papéis da companhia aérea veio após a companhia anunciar a conclusão de sua reestruturação de dívidas, um processo iniciado em 2024.

Qual medida contribuiu para alta nas ações da Azul?

A companhia aérea enviou um fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informando que a operação incluiu acordos com detentores de títulos, arrendadores e fabricantes, resultando em um abatimento de US$ 1,6 bilhão. Isso impactou para que houvesse alta nas ações da Azul.

Além disso, o comunicado revelou que a Azul captou US$ 525 milhões adicionais em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030, marcando a finalização da reestruturação. A companhia projeta uma redução significativa na alavancagem, com a relação dívida líquida/Ebitda passando de 4,8 vezes para 3,4 vezes, com base nos números do 3º trimestre de 2024. Esse dado também refletiu na alta das ações da Azul.

Prorrogação do ICMS

Outro fator que contribuiu para a alta nas ações da Azul foi a decisão do Governo de São Paulo de prorrogar até o fim de 2025 a alíquota de 12% do ICMS sobre o querosene de aviação, o que beneficia diretamente o setor aéreo.

Em 2025, a Azul também receberá 15 novos aviões Embraer E2, ampliando sua malha aérea. A empresa segue como líder no mercado brasileiro em número de destinos e voos diários.

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