O FMI (Fundo Monetário Internacional) concluiu, na última terça-feira (28/01), as negociações com o governo da Argentina para a concessão de um novo empréstimo de US$ 11 bilhões. A entidade internacional destacou a negociação como “altamente construtiva e positiva”, refletindo a boa relação entre os técnicos do FMI e a administração do presidente Javier Milei (La Libertad Avanza, direita).
Condução para a concessão do empréstimo para Argentina
A missão (concessão de empréstimo para Argentina) teve a liderança de Luis Cubeddu, subdiretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI. Ele chegou à Argentina no dia 23 de janeiro para discutir um novo cronograma financeiro, conforme informações do jornal Clarín.
Necessidade do aporte
Este empréstimo para a Argentina será fundamental para o reforço das reservas internacionais do país, além de ajudar a eliminar as restrições cambiais, um dos maiores desafios econômicos da Argentina. O ministro da Economia, Luis Caputo, esteve à frente das negociações, buscando um consenso para a liberação dos recursos. No entanto, o FMI alertou que ainda existem etapas a serem cumpridas antes de a negociação ser formalizada. Haverá agendamento de novas conversas para as próximas semanas voltadas para o empréstimo para Argentina.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, após encontro com Milei em Washington, expressou a intenção do fundo em trabalhar rapidamente em um novo programa para apoiar a Argentina. Em paralelo, o país alcançou em 2024 um superávit financeiro de 1,8% do PIB, o primeiro em 14 anos. Trata-se da recuperação fiscal mais significativa da economia argentina em 16 anos. Tal quadro contribui para que o FMI conceda empréstimo para Argentina.