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Preços da Tequila em queda nos EUA; descubra os motivos

A demanda por tequila nos Estados Unidos está em queda, levando fabricantes a reduzirem os preços. Marcas premium, como Casamigos e Patrón, ajustam suas estratégias frente a consumidores que buscam alternativas mais acessíveis. A incerteza sobre tarifas de importação mexicana e os estoques acumulados também representam desafios. Descubra mais sobre essa dinâmica!
Garrafas de tequila Tres Mujeres alinhadas, ilustrando a diversidade do mercado em meio à queda dos preços nos EUA.
O setor enfrenta um desafio extra com a possibilidade de tarifas sobre importações do México. (Foto: Canva)

A demanda por tequila nos Estados Unidos está diminuindo, levando fabricantes a reduzirem os preços da tequila para manter a competitividade. Conforme publicado pelo jornal americano Wall Street Journal, a incerteza causada por possíveis tarifas sobre importações mexicanas também afeta o setor, resultando na queda no preço da tequila.

Nos últimos anos, os preços da tequila se mantiveram em alta, com a bebida se tornando o segundo destilado mais consumido no país, atrás apenas da vodca. No entanto, essa tendência está mudando, com consumidores optando por alternativas mais acessíveis, impulsionando a redução do preço da tequila.

Marcas premium ajustam estratégias para manter competitividade

De acordo com a matéria do Wall Street Journal, grandes marcas estão revendo seus preços da tequila. A Casamigos, da Diageo, e a Patrón, da Bacardi, têm reduzido valores desde o ano passado, conforme relatório da Bernstein. A garrafa de 750 ml de Casamigos Blanco, antes acima de US$ 45, agora pode ser encontrada por até US$ 40, refletindo o preço da tequila em queda.

Segundo a consultoria IWSR, em 2024 o volume de vendas de tequila, mescal e destilados de agave permaneceu estável nos EUA. Enquanto o segmento ultrapremium (entre US$ 45 e US$ 99,99) registrou queda, as tequilas intermediárias (US$ 22,50 a US$ 44,99) tiveram crescimento, tornando a tequila mais barata uma alternativa mais atrativa para os consumidores.

A Diageo ajustou a estratégia de preços para posicioná-la abaixo da Don Julio. Debra Crew, CEO da companhia, explicou que a mudança foi necessária após problemas de abastecimento durante a pandemia.

“Nos locais onde aplicamos a estratégia correta, observamos melhorias”, afirmou, reforçando a promoção de tequila como estratégia de mercado.

Possíveis tarifas comerciais adicionam incertezas ao mercado

O setor enfrenta um desafio extra com a possibilidade de tarifas sobre importações do México. A Diageo retirou sua previsão de vendas de médio prazo, alertando para um impacto de até US$ 200 milhões no lucro operacional anual caso as tarifas sejam implementadas. Esse cenário pode prejudicar ainda mais o mercado de tequila em baixa. O prejuízo projetado é bilionário.

Max Murphy, da Tozi Imports, empresa de distribuição de bebidas mexicanas, expressou preocupação. Ele adiou pedidos no início do ano devido à incerteza econômica. “Aguardamos mais clareza antes de ampliar os pedidos”, comentou, ressaltando que a importação de tequila em queda pode afetar os preços e a disponibilidade do produto.

Mudanças no comportamento do consumidor influenciam os preços da tequila

O setor de bebidas alcoólicas nos EUA também enfrenta tendências de consumo diferentes. Fatores como preocupações com saúde, legalização da cannabis e mudanças geracionais têm levado mais consumidores a reduzirem a ingestão de álcool, contribuindo para a demanda por tequila em queda.

Com um cenário incerto e um estoque de tequila acumulado, a indústria da tequila segue buscando formas de atrair consumidores e se adaptar às mudanças do mercado. A análise de preços da tequila e as tendências do mercado de tequila serão fundamentais para que produtores e distribuidores tomem decisões estratégicas nos próximos meses.

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