A alta do IGP-M voltou a preocupar o mercado financeiro e o setor imobiliário. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), considerado a “inflação do aluguel”, apresentou aumento significativo, envio de contratos e aumento de custos para empresas e consumidores. O movimento reforça os desafios econômicos diante de um cenário de instabilidade global e oscilações no câmbio.
Por que a alta do IGP-M afeta os aluguéis?
O IGP-M é amplamente utilizado para reajustar contratos de aluguel no Brasil. Com a alta do IGP-M , os proprietários podem aplicar aumentos expressivos, tornando os custos habitacionais mais elevados. Esse movimento impacta tanto famílias quanto empresas, principalmente em regiões metropolitanas, onde o valor do metrô quadrado já é elevado.
Além disso, a inflação no setor imobiliário tende a reduzir a demanda por novos contratos, levando inquilinos a renegociar preços ou buscar alternativas no mercado. Esse cenário pode provocar uma desaceleração nas locações comerciais e residenciais.
Entenda o que é IGP-M abaixo:
Reflexos no mercado financeiro e na economia
A alta do IGP-M também reflete a pressão sobre o IPCA , o principal índice de inflação do Brasil. O aumento dos custos com commodities, matérias-primas e produtos industriais impacta diretamente o consumidor final.
Outro fator determinante é a valorização do dólar , que recebe insumos importados e influencia a inflação de forma ampla. O Banco Central , atento a esses movimentos, pode ajustar a taxa de juros para conter os efeitos inflacionários, mas isso pode gerar impactos na atividade econômica e no poder de compra da população.
Perspectivas para os próximos meses
Especialistas indicam que o comportamento da alta do IGP-M dependerá da política monetária e das condições do mercado externo. Caso a inflação seja pressionada, os ajustes nos contratos de aluguel e nos custos operacionais das empresas podem continuar pesando na economia.
Para consumidores e empresários, o momento exige planejamento financeiro e avaliação criteriosa dos contratos. A alta do IGP-M reforça a necessidade de estratégias que minimizem os impactos inflacionários e garantam maior previsibilidade econômica.
