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Construção civil lidera geração de emprego em fevereiro

A construção civil gerou 14% das novas vagas em fevereiro, com 79.412 postos criados, mostrando resiliência apesar dos juros altos. O Brasil teve 431.995 vagas formais, o melhor desempenho mensal desde 2020. A interação entre serviços e construção é crucial para investidores, pois as políticas públicas e o crescimento do setor moldam o mercado de trabalho.
Geração de empregos na construção civil em fevereiro com dados do Caged
CAGED é uma base mensal que reúne dados sobre contratações e demissões no mercado formal de trabalho. (Imagem: via DALL·E)

A construção civil na geração de empregos ganhou destaque no último mês de fevereiro, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor foi responsável por 14% das novas vagas formais abertas no país nos dois primeiros meses do ano, contribuindo diretamente para a geração de emprego em fevereiro.

geração de empregos na construção civil em fevereiro reforça a importância do setor para a retomada econômica. A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) destacou o desempenho como positivo, com 79.412 postos formais criados no bimestre. O setor mostra resiliência, desde que haja apoio contínuo por meio de políticas públicas para a construção civil.

“Apesar dos juros elevados, novamente o setor mostra sua força na geração de empregos. Seguimos otimistas de que, com a garantia de um funding setorial adequado, a construção continuará como protagonista do crescimento da economia brasileira”, destacou Luiz França, presidente da ABRAINC.

Dados do Caged mostram força da construção civil no emprego

O Brasil registrou 431.995 vagas com carteira assinada em fevereiro, o melhor desempenho mensal desde o início da nova metodologia do Caged, em 2020. Os dados do CAGED sobre construção civil em fevereiro mostram um saldo relevante de empregos.

Saldo de empregos por setor em fevereiro:

  • Serviços: 254.812 vagas (variação de 1,10%)
  • Indústria: 69.884 vagas (0,78%)
  • Comércio: 46.587 vagas (0,44%)
  • Construção: 40.871 vagas (1,41%)
  • Agropecuária: 19.842 vagas (1,08%)

geração de emprego em fevereiro foi impulsionada por setores que tradicionalmente lideram o mercado. A presença conjunta do setor de serviços e construção civil aponta para uma correlação que interessa investidores atentos ao comportamento da economia real.

Perfil dos contratados na construção civil e nos serviços

A construção civil na geração de empregos atendeu principalmente jovens e profissionais com ensino médio completo.

Distribuição por perfil:

  • Mulheres: 229.163 vagas
  • Homens: 202.832 vagas
  • Faixa etária com maior saldo: 18 a 24 anos
  • Escolaridade: 277.786 vagas com ensino médio completo
  • Faixa salarial predominante: até 1,5 salários mínimos (312.790 vagas)

O salário médio de admissão foi de R$ 2.205,25. Houve uma variação negativa de R$ 79,41 em relação ao mês anterior, o que pode sinalizar mudanças no desempenho econômico da construção civil ou nos perfis das contratações.

Crescimento regional e impacto da construção civil na economia

saldo de empregos formais na construção civil contribuiu de forma relevante para o resultado nacional. Os dados mostram que São Paulo liderou com 137.581 vagas, seguido por Minas Gerais (52.603) e Paraná (39.176). Estados como Alagoas e Acre registraram os menores saldos. Em termos proporcionais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul tiveram o melhor desempenho.

Esse movimento reflete o crescimento do setor de construção civil, que se alinha a investimentos em infraestrutura e geração de empregos, essenciais para estimular o mercado.

Políticas públicas impulsionam empregos na construção civil

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho atribuiu os resultados à atuação do governo federal, que tem incentivado a produção nacional. Entre os focos estão a produção de equipamentos médicos, transição energética, combustíveis e inovação. Essas medidas geram impactos positivos tanto no emprego quanto no mercado imobiliário e emprego na construção.

Por outro lado, ele voltou a criticar a taxa Selic, que permanece elevada e afeta o crédito. Segundo o ministro, o Banco Central segue contratos herdados e adota uma condução gradual. Isso afeta diretamente o investimento e a taxa de desemprego na construção civil.

A expectativa agora gira em torno das tendências de emprego na construção civil, que dependem da continuidade dos incentivos, do fortalecimento da capacitação profissional na construção civil e do papel estratégico do setor na retomada econômica e construção civil.

Para que serve o CAGED

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) é uma base mensal que reúne dados sobre contratações e demissões no mercado formal de trabalho. Criado pela Lei 4.923, de 1965, o sistema foi desenvolvido para monitorar admissões, desligamentos e transferências de trabalhadores com carteira assinada. Desde 1986, também serve de apoio à liberação do seguro-desemprego e, com o tempo, passou a auxiliar ações de qualificação profissional e reinserção no mercado.

O CAGED é hoje uma ferramenta essencial para políticas públicas voltadas ao emprego e à redução do desemprego no país.

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