Mesmo com chocolates mais caros, as vendas na Páscoa em São Paulo, especialmente no Litoral Paulista, devem crescer cerca de 7% em 2025, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos Praia. A alta nos preços está diretamente ligada à crise do cacau. Dois dos maiores produtores mundiais, Costa do Marfim e Gana, sofreram perdas causadas pelo fenômeno El Niño, o que reduziu a oferta global e quase triplicou o valor da tonelada — de US$ 2.500 (R$ 14.777) para US$ 8.000 (R$ 47.287). O impacto resultou em um déficit de 700 mil toneladas no mercado brasileiro. Ainda assim, o consumo segue firme, impulsionado por empreendedores que apostam em ovos menores, kits personalizados e novas estratégias para manter as vendas aquecidas.
Esse cenário impactou toda a indústria de chocolates, pressionando o comércio de ovos de Páscoa e afetando o bolso dos consumidores. Mesmo assim, produtos como ovo de Páscoa, ovo de colher e ovo trufado continuam em alta demanda, principalmente nas regiões litorâneas.
Menos ovos nas prateleiras, mas vendas na Páscoa no Litoral Paulista seguem firmes
Para as vendas na Páscoa em São Paulo, os Supermercados e lojas reduziram o espaço dedicado aos ovos tradicionais em até 60%. No entanto, o número de lançamentos subiu: foram 803 itens neste ano, ante 611 em 2024. Ovos com novas gramaturas, sabores premium e composições com castanhas, frutas e amendoim ganham espaço. Produtos como ovo caseiro, cesta de Páscoa e kits artesanais seguem como alternativas para quem quer presentear sem gastar muito.
Segundo o presidente da CDL Santos Praia, Nicolau Miguel Obeidi, “com a disparada não só do cacau, mas de outros insumos, os ovos estão mais caros e é possível que neste ano as pessoas comprem ovos menores ou prefiram caixas de bombom, para não passar em branco”.
Estratégias para impulsionar as vendas na Páscoa no Litoral Paulista
A orientação da CDL é clara sobre vendas na Páscoa em São Paulo e em outros estados: pesquisa é essencial. Lojas menores, empórios e hortifrutis podem oferecer melhores condições. Além disso, o pós-feriado costuma trazer descontos de até 50%. Essas ações ajudam tanto o consumidor quanto o varejista a garantir o lucro na Páscoa com bom planejamento de vendas sazonais.
Mesmo com a queda na produção de ovos de Páscoa — que caiu de 58 milhões em 2024 para 45 milhões em 2025, segundo a Abicab —, as vendas na Páscoa no Litoral Paulista devem se manter aquecidas. Pequenos produtores também se adaptaram com formatos mais compactos, estratégias de empreendedorismo na Páscoa e foco na distribuição de chocolates.
Confira no vídeo como empreendedores estão inovando para aumentar as vendas na Páscoa em São Paulo em 2025:
Páscoa no litoral aquece empregos e antecipa tendências do varejo
As vendas na Páscoa em São Paulo também aqueceu, como em todo o país, o mercado de trabalho temporário. Foram 9.696 vagas abertas neste ano, contra 7.677 em 2024. As funções mais buscadas foram vendedores, caixas e repositores. As tendências do varejo 2025 indicam que a data segue relevante tanto para o faturamento quanto para a geração de oportunidades em toda a cadeia.
Mesmo diante das dificuldades inflacionárias, as indústrias e os pequenos empreendedores estão otimistas com as vendas na Páscoa em São Paulo.
