A emissão de CRA da Minerva em 2025 movimentou o mercado financeiro nesta semana. A operação, que superou a estimativa inicial, arrecadou R$ 2,25 bilhões e será utilizada para ampliar a capacidade de abate da empresa. Os recursos também servirão para fortalecer sua cadeia agroindustrial, após a aquisição de novas plantas industriais.
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são instrumentos financeiros criados para viabilizar o financiamento do setor agroindustrial, conectando produtores e empresas rurais com investidores do mercado de capitais.
A emissão foi distribuída em cinco séries. Três delas são prefixadas, com taxas entre 15,7% e 15,9%. No entanto, a companhia realizou swap para CDI, com prêmios variando de 0,4 a 0,85 ponto percentual acima do Tesouro. Dessa forma, a estrutura final da operação foi considerada atraente para investidores.
Emissão de CRA da Minerva em 2025 reforça expansão
Em março, a empresa já havia sinalizado a necessidade de mais gado para operar suas novas plantas. Por isso, a emissão de CRA da Minerva em 2025 surgiu como resposta para garantir liquidez e manter o ritmo da produção. A Minerva Foods também já havia mencionado a intenção de captar até R$ 2,5 bilhões via debêntures privadas.
Além disso, a operação sinaliza a confiança do mercado no modelo de negócio da empresa, que busca crescer com sustentabilidade financeira.
Minerva consolida posição com operação via CRA
A emissão de CRA da Minerva em 2025 fortalece sua posição no setor no novos investimentos. A empresa atua em mais de 100 países, com 46 unidades industriais, 23 centros de distribuição e presença em sete países, incluindo Brasil, Uruguai, Chile e Austrália.
A SALIC International Investment Company é sua maior acionista, com 30,55% do capital, seguida da VDQ Holdings, da família Vilela de Queiroz, com 22,36%. Essa estrutura garante estabilidade e visão de longo prazo.
No campo societário, a SALIC detém 30,55% do capital. Já a família Vilela de Queiroz, que controla a empresa via VDQ Holdings, possui 22,36%. Essa estrutura garante governança sólida e autonomia estratégica.
Enquanto isso, a Minerva segue consolidando sua posição como uma das maiores exportadoras de carne bovina da América do Sul. A nova emissão reforça essa trajetória.