O lucro da Itaúsa atingiu R$ 3,87 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia atribui o desempenho à estabilidade do Itaú Unibanco e ao avanço de suas controladas fora do setor financeiro.
Entre janeiro e março, as investidas não financeiras apresentaram crescimento nos lucros. Empresas como Alpargatas, Dexco e Motiva contribuíram para o desempenho consolidado da holding. Já o Itaú Unibanco, maior ativo da Itaúsa, manteve sua liderança nos ganhos trimestrais.
O que impulsionou o lucro da Itaúsa neste trimestre?
O Itaú Unibanco respondeu por R$ 3,95 bilhões no trimestre, avanço de 7,5% em relação a 2024. No mesmo período, as empresas do setor não financeiro somaram R$ 295 milhões, com aumento de 61,7% na comparação anual.
O lucro da Itaúsa também foi influenciado por cortes em despesas administrativas, que caíram 7,6%, somando R$ 40 milhões. Em contrapartida, as despesas com tributos subiram 107,5%, alcançando R$ 217 milhões. Esse salto ocorreu por causa da alta incidência de PIS/Cofins sobre os juros pagos pelas controladas, especialmente pelo Itaú.
O relatório trimestral reforça a estratégia da holding de manter um portfólio diversificado, mesmo com o peso do setor bancário em seus resultados. O avanço das empresas não financeiras amplia a confiança em uma recuperação equilibrada da Itaúsa.
A holding ainda enfrenta desafios?
Apesar do desempenho positivo, a holding registrou resultado financeiro negativo de R$ 64 milhões no trimestre. Isso representa um aumento de 13,5% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O número da Itaúsa sugere pressões sobre custos financeiros, possivelmente ligados à estrutura de capital e endividamento.