As negociações entre os EUA e a China estão em um momento crucial, marcando a segunda rodada de diálogos intensos em Londres. Após um telefonema significativo entre o Trump e o presidente chinês Xi Jinping, as discussões buscam um avanço substancial sobre os controles de exportação, um ponto de atrito recente entre as duas maiores economias globais. Esta nova fase de conversas visa estabilizar as relações comerciais e evitar uma ruptura ainda maior, focando em resoluções que beneficiem ambos os lados e garantam a previsibilidade nos mercados.
Progresso nas Negociações entre EUA e China: Diálogo Intenso em Londres
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, expressou otimismo nesta terça-feira (10), afirmando que as negociações entre os EUA e a China estão indo bem. As equipes se reúnem pelo segundo dia consecutivo em Londres, trabalhando para encontrar soluções para as questões de controle de exportação.
Esta rodada negociações entre os EUA e a China é essencial, especialmente após Washington ter acusado Pequim de bloquear as exportações de minerais de terras raras. Esses minerais são vitais para a economia norte-americana. As nações buscam estabilidade depois de um acordo preliminar em Genebra, que evitou um embargo comercial total no mês passado.
Sobre as negociações entre os EUA e a China, autoridades de ambos os países concentram esforços para retomar o bom caminho. Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca, indicou na segunda-feira que os EUA poderiam suspender os controles de exportação de semicondutores. Em troca, esperam que a China acelere a entrega de terras raras e ímãs. Lutnick confirmou a intensidade dos trabalhos:
“As conversas duraram o dia todo ontem, e espero que durem o dia todo hoje. Elas estão indo bem, e estamos passando muito tempo juntos”.
Impactos da Dinâmica Comercial nas Relações Bilaterais
Sobre as negociações entre os EUA e a China, as políticas tarifárias impostas anteriormente por Trump abalaram os mercados globais. Elas causaram congestionamento em portos importantes e geraram custos bilionários para empresas. Contudo, os mercados recuperaram grande parte das perdas após o resultado do encontro em Genebra. Este evento mostrou a capacidade de diálogo entre as duas superpotências.
Dados alfandegários da China revelaram uma queda de 34,5% nas exportações para os EUA em maio, a maior desde o início da pandemia. Embora o impacto na inflação e no mercado de trabalho dos EUA tenha sido discreto, as tarifas afetaram a confiança de empresas e famílias norte-americanas, mantendo o dólar sob pressão.
Integrantes das negociações
As negociações entre os EUA e a China contam com a liderança do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, Howard Lutnick e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. Do lado chinês, o vice-primeiro-ministro He Lifeng encabeça a comitiva. As discussões se estenderam por quase sete horas na segunda-feira e foram retomadas logo cedo na terça. Ambos os lados devem divulgar atualizações detalhadas ainda hoje.
A inclusão de Lutnick nas discussões, cuja agência supervisiona os controles de exportação, demonstra a centralidade das terras raras na pauta. Ele não participou das negociações em Genebra, quando um acordo de 90 dias reverteu algumas tarifas impostas reciprocamente.
A China detém quase o monopólio dos ímãs de terras raras, essenciais para motores de veículos elétricos. A decisão chinesa de suspender as exportações em abril gerou alarme globalmente, desestabilizando cadeias de suprimentos e impactando indústrias em todo o mundo. O sucesso das atuais negociações entre os EUA e a China é fundamental para a estabilidade econômica global.