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Perfume artesanal: nova lei isenta produtos de registro na Anvisa

Entrou em vigor a lei que isenta perfumes artesanais de registro na Anvisa, desde que a produção anual não ultrapasse 500 kg ou litros e o fabricante informe no rótulo que o produto é artesanal. Saiba mais na matéria!
Pessoa borrifando perfume artesanal isento de registro na Anvisa
A medida facilita a entrada de pequenos produtores no mercado formal e estimula renda e inovação. (Foto: Rehman yousaf/Pexels)

A nova Lei 14.926/24, sancionada e publicada na terça-feira (02/07), estabelece que todo perfume artesanal isento de registro na Anvisa deve ser produzido manualmente e em pequena escala. A medida representa uma simplificação importante para pequenos empreendedores do setor de cosméticos naturais e autorais.

Segundo a norma, são considerados perfumes artesanais aqueles produzidos manualmente, em pequena escala, com matérias-primas autorizadas pela Anvisa. Assim, o processo de fabricação deve dispensar linhas industriais automatizadas e utilizar técnicas simples e controladas, como misturas com álcool de cereais, óleos essenciais e bases naturais.

A produção anual dos perfumes artesanais deve ser limitada a até 500 litros para produtos líquidos, como perfumes e colônias, ou até 500 quilos no caso de produtos sólidos ou pastosos.

A legislação altera a Lei 6.360/76 e beneficia artesãos que utilizam ingredientes seguros já reconhecidos pela agência reguladora. Os produtos devem conter no rótulo a expressão “produto artesanal”, além do nome e endereço do fabricante, o que assegura rastreabilidade e transparência.

Crescimento do perfume artesanal isento de registro na Anvisa

O mercado de perfume artesanal isento de registro na Anvisa ganha impulso com a nova legislação, refletindo a valorização crescente dos insumos naturais, da produção local e das práticas sustentáveis no Brasil. Segundo dados do Sebrae (2023), mais de 30 mil microempreendedores atuam na fabricação artesanal de cosméticos no país.

Contudo, além de reduzir custos regulatórios, a nova norma reconhece o valor da economia criativa. Ela também permite que pequenos produtores ingressem no mercado formal com mais agilidade, estimulando a geração de renda e a inovação no setor.

Confira no vídeo como fazer um perfume artesanal:

Requisitos sanitários continuam obrigatórios para os perfumes

Apesar de o perfume artesanal isento de registro na Anvisa contar com dispensa da exigência formal, os fabricantes continuam responsáveis pela qualidade e segurança sanitária dos seus produtos. A Anvisa mantém o poder de fiscalização e pode aplicar penalidades caso sejam constatadas irregularidades ou riscos à saúde.

Especialistas do setor veem a nova legislação como um estímulo ao empreendedorismo. Assim, para o Instituto Brasileiro de Aromaterapia – IBRA, a mudança corrige uma lacuna legal e apoia quem já seguia boas práticas, mas era afetado pela burocracia.

A nova regra fortalece a formalização de pequenos produtores. Ela reconhece o caráter artesanal da atividade sem impor barreiras regulatórias. Com isso, o mercado de perfume artesanal isento de registro na Anvisa se conecta com mais segurança jurídica à cadeia produtiva da beleza no Brasil.

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