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Leilões da B3 movimentam R$ 100 bi e geram 710 mil empregos

Os leilões da B3 no primeiro semestre de 2025 movimentaram R$ 100 bilhões e geraram 710 mil empregos. Com 36 eventos, os setores de transporte e saneamento se destacaram. O interesse por créditos de carbono aumentou, e a modernização das Linhas da CPTM em São Paulo deve beneficiar milhões. A B3 se tornou um hub importante, promovendo a infraestrutura nacional.
Leilões da B3 movimentam R$ 100 bilhões em 2025
O setor de transportes concentrou nove leilões, que juntos garantiram R$ 59,6 bilhões em investimentos. (Foto: B3)

A agenda de leilões da B3 no primeiro semestre de 2025 surpreendeu pelo volume e diversidade. Com 36 certames realizados entre janeiro e junho, os leilões da B3 somaram R$ 100 bilhões em investimentos contratados e geraram mais de 710 mil empregos diretos e indiretos no Brasil, ampliando o papel do mercado de capitais como catalisador da infraestrutura nacional.

Setores mais dinâmicos nos leilões da B3 impulsionam empregos e capital

De acordo com Guilherme Peixoto, superintendente da B3, “oferecemos um ambiente de transparência, credibilidade e segurança para promover o encontro entre bons projetos e o mercado em prol da qualidade de vida da população”.

Os leilões da B3 envolveram setores estratégicos como transportes, saneamento, petróleo, meio ambiente e mobilidade urbana.

No setor de transportes, ao todo, foram nove leilões que resultaram em R$ 59,6 bilhões em investimentos. O destaque ficou para as repactuações históricas da CCR MSVia e da ECO101. Além disso, houve o inédito leilão da Rota Agro Norte (BR-364/RO). No total, as rodovias concedidas ultrapassam 4.400 km e atraíram forte participação de fundos e players internacionais.

Por sua vez, os leilões da B3 também impulsionaram o saneamento, com cinco projetos no Espírito Santo e no Pará. Esses contratos somam R$ 22,2 bilhões e beneficiarão mais de 5,6 milhões de brasileiros. Em paralelo, o setor portuário contou com quatro leilões, somando R$ 2,2 bilhões em áreas arrendadas no Paraná e no Rio de Janeiro.

Diversificação dos leilões inclui meio ambiente, mobilidade e tecnologia

Outro ponto de destaque foi o protagonismo ambiental. Cinco leilões florestais movimentaram R$ 290 milhões, com foco em impacto social e créditos de carbono. No mesmo ritmo de expansão, o setor petrolífero teve sete lotes leiloados pela PPSA. Eles renderam R$ 28 bilhões, superando as projeções iniciais de arrecadação.

Além disso, a mobilidade urbana teve atenção especial com a concessão das Linhas 11, 12 e 13 da CPTM em São Paulo. Os investimentos somam R$ 14,3 bilhões. Os recursos modernizarão 124 km de trilhos e beneficiarão 1,3 milhão de passageiros por dia.

Adicionalmente, outros leilões da B3 em 2025 abrangeram iluminação pública, fibra ótica e centros administrativos. O total investido foi de R$ 1,3 bilhão. Para os próximos meses, já estão agendados 16 novos certames e outras nove pré-reservas, mantendo o ritmo acelerado do semestre anterior.

Dessa forma, os leilões da B3 mostram como a bolsa tem se consolidado como hub estratégico. A iniciativa vem destravando investimentos estruturantes e unindo inovação, segurança jurídica e impacto socioeconômico.

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