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Sidney Oliveira pode voltar à prisão por não pagar fiança de R$ 25 milhões

Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, pode retornar à prisão por não pagar a fiança de R$ 25 milhões imposta pela Justiça. Após ser solto em 15 de agosto, ele ainda tem até sexta-feira para regularizar a situação. Enquanto isso, a Operação Ícaro investiga fraudes bilionárias em créditos tributários, com o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto sendo apontado como o "cérebro" do esquema. A Justiça também prendeu Celso Éder Gonzaga de Araújo, envolvido na lavagem de recursos ilícitos. Descubra todos os detalhes dessa complexa trama que envolve grandes nomes e valores exorbitantes.
Prisão de Sidney Oliveira
O empresário Sidney Oliveira foi solto sob condição de usar tornozeleira eletrônica e pagamento de R$ 25 mi de fiança. Pagamento não efetuado pelo empresário. (Foto: Divulgação)

A prisão de Sidney Oliveira voltou à pauta na quinta-feira (21/08). O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu novamente a detenção do fundador da Ultrafarma pelo não pagamento da fiança de R$ 25 milhões imposta pela Justiça. O empresário havia sido solto no dia 15 de agosto, sob as condições de usar tornozeleira eletrônica e efetuar o pagamento.

Mas, segundo o advogado Walfrido Warde, que representa o empresário, afirmou que seu cliente ainda tem o prazo de até sexta-feira (22/08) para realizar o pagamento e que iria recorre.

Já o diretor estatutário da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, beneficiou-se de um habeas corpus concedido pela 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP. A norma suspendeu a obrigatoriedade de recolher a fiança de mesmo valor.

Prisão de Sidney Oliveira e a Operação Ícaro

Enquanto isso, a Justiça prorrogou a prisão temporária do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, apontado pelo MP como o “cérebro” da Operação Ícaro, que investiga fraudes bilionárias em créditos tributários de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Nesse contexto, Artur Gomes da Silva Neto manipulou processos administrativos para agilizar ressarcimentos, liberar valores acima do devido e impedir revisões internas. Como resultado, ele recebeu propinas milionárias por meio de empresas intermediárias, entre elas uma registrada em nome de sua mãe.

Ademais, as apurações revelaram que Celso Éder Gonzaga de Araújo, empresário envolvido na operação, participou como responsável por lavar os recursos ilícitos. Em sua residência, localizada em Alphaville, os investigadores apreenderam R$ 1 milhão em espécie, US$ 10 mil, 600 euros e pacotes com esmeraldas. Por fim, a Justiça decretou a prisão de Celso Éder Gonzaga de Araújo e de sua esposa, Tatiane de Conceição Lopes.

Leia Também: Recuperação de Crédito Tributário; golpe expõe falhas e exige rigor nacional

Repercussão entre empresas e autoridades

A Fast Shop declarou, em comunicado, que coopera integralmente com as autoridades e destacou que o processo corre sob sigilo. A Ultrafarma afirmou que mantém compromisso com a legalidade e a transparência e garantiu que esclarecerá os fatos da prisão de Sidney Oliveira no decorrer do processo.

A Sefaz-SP apura a conduta do servidor investigado em processo administrativo e reafirma compromisso com valores éticos e justiça fiscal.

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