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Isenções em compras internacionais: entenda as regras e quem não paga imposto

As isenções em compras internacionais estão em pauta novamente, especialmente com a possibilidade de fim da isenção de até US$ 50 entre pessoas físicas. Você sabia que existem nove situações em que o imposto de importação não é cobrado? Desde medicamentos até amostras sem valor comercial, essas exceções são essenciais para proteger o interesse público. Além disso, com as novas regras, o consumidor poderá ter mais transparência no valor total das compras. Quer entender melhor como funcionam essas isenções e o que muda para você? Continue lendo e descubra tudo sobre as regras e limites das compras internacionais!
isenções em compras internacionais, fiscalização de encomendas e pagamento de impostos pela Receita Federal
Isenções em compras internacionais: Receita Federal explica como funciona a fiscalização de encomendas e o pagamento de impostos.

As isenções em compras internacionais voltaram ao centro das discussões após o governo impor o fim da isenção de até US$ 50 entre pessoas físicas. A Receita Federal reafirmou que o sistema de tributação continua igual: toda compra feita no exterior está sujeita à cobrança de imposto de importação, mas há situações específicas em que a taxa não se aplica.

O modelo atual segue o Regime de Tributação Simplificada (RTS). Nesse formato, produtos de até US$ 500 pagam 60% de imposto sobre o valor total — incluindo o preço do item, o frete e o seguro. Acima desse limite, até US$ 3.000, também incidem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e uma taxa de R$ 150 para despacho aduaneiro nas transportadoras privadas. Nos Correios, o custo é menor, com R$ 15 de taxa postal. Além disso, o consumidor pode fazer o pagamento no site da estatal de forma simples e rápida.

Crescimento das compras internacionais

As compras de brasileiros em sites estrangeiros aumentaram de forma expressiva nos últimos anos, o que tornou as isenções em compras internacionais um tema de maior atenção na Receita Federal.

Em 2024, os consumidores gastaram R$ 14,83 bilhões em cerca de 190 milhões de encomendas, novo recorde histórico. Confira a evolução das compras internacionais, conforme dados da Receita Federal:

Casos oficiais de isenções em compras internacionais

Segundo a Receita Federal, existem nove situações em que o imposto de importação não é cobrado. Essas exceções têm base legal e representam o núcleo das isenções em compras internacionais, que o consumidor deve conhecer para evitar erros ou gastos indevidos.

  • Medicamentos para uso pessoal ou individual, até US$ 10 mil, possuem alíquota zero de imposto. É necessário apresentar receita médica e seguir as normas da Anvisa.
  • Amostras sem valor comercial, como um único pé de calçado ou miniaturas, não pagam imposto porque não podem ser revendidas.
  • Livros, jornais e periódicos, além do papel usado na impressão, mantêm imunidade total.
  • Fonogramas e videofonogramas com obras de artistas brasileiros ficam livres de tributo quando produzidos no país.
  • Produtos enviados temporariamente para eventos ou reparos retornam sem cobrança.
  • Itens substituídos em garantia também voltam isentos, conforme a legislação.
  • Produtos devolvidos por motivos alheios ao exportador, como guerra, calamidade ou mudança nas regras do país de destino, entram no país sem tributação.
  • Malas diplomáticas dispensam despacho aduaneiro.
  • Importações por missões diplomáticas e organismos internacionais mantêm isenção mediante autorização do Itamaraty.

Esses exemplos deixam mais claro quando se aplicam as isenções em compras internacionais, garantindo que o consumidor compre dentro da lei.

Como funcionam as cobranças e os prazos

O pagamento dos impostos em compras internacionais ocorre no site dos Correios ou diretamente com transportadoras privadas. Nos Correios, o prazo é de 30 dias após a liberação da mercadoria pela Receita Federal. Já nas transportadoras privadas, o limite é de 20 dias.

Alguns sites de e-commerce que aderiram ao programa de conformidade fiscal calculam e cobram o imposto antecipadamente, o que traz mais transparência e reduz atrasos. Caso o valor cobrado seja maior, o cliente recebe o reembolso no cartão de crédito.

Segundo o governo, essas regras sobre isenções em compras internacionais ajudam a reduzir fraudes e equilibrar a concorrência entre plataformas estrangeiras e o comércio nacional.

O que muda com o fim da isenção entre pessoas físicas


Desde 1º de agosto de 2024, a isenção de até US$ 50 entre pessoas físicas foi oficialmente revogada, conforme informações da Receita Federal. A partir dessa data, todas as remessas internacionais passaram a seguir as regras do Regime de Tributação Simplificada (RTS), com cobrança de imposto de importação, mesmo nas compras de menor valor.

O governo argumenta que a mudança busca aumentar a arrecadação e fechar brechas fiscais usadas por empresas que simulavam vendas entre pessoas físicas para evitar o pagamento de tributos. Apesar disso, programas como o Remessa Conforme continuam permitindo cobrança antecipada e simplificada, garantindo maior previsibilidade ao consumidor e transparência nas isenções em compras internacionais.

Regras e limites das isenções nas compras internacionais

As isenções em compras internacionais não eliminam a fiscalização. A Anvisa continua responsável por supervisionar medicamentos e produtos de saúde, enquanto a Receita Federal controla todas as remessas nos sistemas de rastreamento.

Compreender essas regras ajuda o consumidor a planejar melhor as compras, comparar preços e evitar gastos inesperados.

Com o avanço do comércio eletrônico global, cresce a tendência de cobrança antecipada e regras claras, tornando o processo de importação mais justo, acessível e seguro para quem compra de forma regular. Compreender essas regras ajuda o consumidor a planejar melhor as compras, comparar preços e evitar gastos inesperados.

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