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Choque de gestão nos Correios leva à demissão de diretores

Em meio a um choque de gestão nos Correios, o presidente Emmanoel Rondon demitiu três diretores em uma tentativa de reverter um rombo de R$ 4,3 bilhões. As exonerações, aprovadas pelo Conselho de Administração, marcam o início de uma nova fase na gestão, focada em sanear as finanças e modernizar a operação da estatal. Com mudanças no alto escalão e a avaliação de um empréstimo de R$ 20 bilhões, a reestruturação busca eficiência e credibilidade, preparando os Correios para um futuro mais competitivo e sustentável no cenário logístico brasileiro. Descubra os detalhes dessa transformação!
Fachada dos Correios em Brasília durante o choque de gestão nos Correios
Sede dos Correios em Brasília simboliza o início do choque de gestão conduzido por Emmanoel Rondon, que demitiu três diretores para conter o rombo de R$ 4,3 bilhões. (Imagem: Wikimedia)

Em meio a gestão de crise nos Correios, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, demitiu três dos oito diretores da companhia na terça-feira (04/11). As exonerações foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração e a medida faz parte da tentativa de reverter um rombo de R$ 4,3 bilhões nas contas da estatal.

A decisão marca uma nova fase na gestão de Rondon, nomeado em setembro pelo presidente Lula com a missão de sanear as finanças e modernizar a operação. Conforme publicado pelo Times Brasil, a retirada dos nomes dos ex-diretores do site oficial já ocorreu, e os Correios não se manifestaram até o fechamento da apuração. A estatal passa por ampla reestruturação administrativa.

Crise nos correios busca gestão para conter prejuizo

As demissões incluemJuliana Agatte, diretora de Governança e Estratégia; Getúlio Ferreira, de Gestão de Pessoas; e Sérgio Freitas, de Operações. Fontes ouvidas pela reportagem apontam como favoritos para as vagas Luiz Cláudio Ligabue, aposentado do Banco do Brasil; Natália Teles da Mota, diretora executiva da Enap; e José Marcos Gomes, ex-superintendente dos Correios em São Paulo durante o governo Jair Bolsonaro.

Além das mudanças no alto escalão, a administração avalia um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantias da União. Dessa forma, a medida visa recompor o caixa e manter a capacidade de investimento. A operação, em análise no Ministério da Fazenda, deve acompanhar cortes de despesas e revisão de contratos. Isso ocorrerá dentro do esforço de reestruturação nos Correios.

O plano de Rondon pretende reduzir sobreposições administrativas e acelerar decisões estratégicas, aproximando a estatal de padrões de governança do setor privado. Segundo interlocutores próximos à presidência, o novo formato deverá integrar áreas de logística e atendimento digital, com foco em rentabilidade e controle de custos.

Reestruturação interna e futuro da estatal

A atual reforma administrativa nos Correios é um teste para o governo, que tenta preservar o caráter público da empresa sem ampliar subsídios. Embora ainda não haja estimativa de economia imediata, especialistas do setor avaliam que o corte na diretoria é o primeiro passo para reequilibrar o balanço. Além disso, a mudança pode ajudar a preparar a estatal para uma eventual abertura de capital ou parceria estratégica nos próximos anos.

Por isso, a consolidação dessa gestão corporativa dos Correios definirá o alcance real do plano de saneamento financeiro conduzido por Rondon, e o quanto o “choque de gestão” será capaz de transformar a estatal em uma empresa competitiva e sustentável dentro do cenário logístico brasileiro.

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