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Lucro da Grendene no 3T25 cai 38%, mas empresa mantém dividendos e recompra de ações

A Grendene (GRND3) registrou lucro líquido de R$ 138,5 milhões no 3T25, queda de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas manteve sua política de retorno ao acionista. A empresa anunciou o pagamento de R$ 63,8 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio, com início em 10 de dezembro e data-base em 21 de novembro, além de um programa de recompra de até 5 milhões de ações ordinárias válido até novembro de 2026. O resultado reflete pressão nos custos e leve alta de 1,4% na receita líquida, sinalizando um trimestre de ajuste, mas com estratégia financeira estável.
Lucro da Grendene no 3T25
Grendene reporta lucro de R$ 138,5 milhões no 3T25 e mantém política de dividendos e recompra de ações. (Foto: Reprodução/YouTube/Grendene)

O lucro da Grendene (GRND3) no (3T25) somou R$ 138,5 milhões, resultado 38% menor que o obtido no mesmo período de 2024. Apesar da retração, a fabricante de calçados manteve sua política de distribuição de dividendos, reforçando a consistência da estratégia financeira. Os números do terceiro trimestre foram divulgados na última quinta-feira (06/11).

Além disso, a empresa anunciou o pagamento antecipado de R$ 63,8 milhões em proventos, sendo R$ 60 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 3,89 milhões em dividendos. Os valores correspondem a R$ 0,066507050 e R$ 0,004321324 por ação, respectivamente. Terão direito os acionistas com posição registrada até 21 de novembro (21/11), e o pagamento ocorrerá a partir de 10 de dezembro (10/12). Já as ações passarão a ser negociadas ex-dividendo em 24 de novembro (24/12).

Balanço da Grendene reflete pressão de custos e câmbio

A alta nos custos industriais e a desaceleração das exportações impactaram o desempenho operacional, reduzindo as margens do trimestre. O EBITDA ficou em R$ 100,3 milhões, queda de 39,8% sobre o 3T24, enquanto a receita líquida somou R$ 760,1 milhões, leve avanço de 1,4%.

Mesmo com o recuo do lucro, a companhia mantém forte geração de caixa e nível saudável de liquidez, o que sustenta sua capacidade de remunerar os acionistas. O desempenho financeiro mostra resiliência operacional da Grendene diante de um ambiente ainda marcado por custos de insumos e volatilidade cambial, é o que apontam analistas.

Recompra de ações sinaliza confiança na valorização

A Grendene também aprovou um programa de recompra de até 5 milhões de ações ordinárias, equivalente a 1,9% das ações em circulação, com vigência até 5 de novembro de 2026. Enquanto isso, analistas enxergam a medida como sinal de confiança da administração no potencial de valorização dos papéis da companhia (GRND3).

O programa busca otimizar a alocação de capital e reduzir a volatilidade das ações no mercado. Esse tipo de iniciativa tende a favorecer o valor de longo prazo dos papéis, reforçando o compromisso com os investidores e a governança corporativa.

Perspectiva para o desempenho financeiro da Grendene

Para os resultados dos próximos trimestres, o mercado espera que a empresa recupere parte das margens à medida que os custos de matérias-primas e o câmbio se estabilizem. Entretanto, a combinação entre recompra de ações e pagamento de dividendos irá sustentar o interesse dos investidores, especialmente os de perfil defensivo.

Com marcas consolidadas como Melissa, Ipanema e Rider, a Grendene mantém posição relevante no setor calçadista nacional e aposta na eficiência operacional como diferencial competitivo. O lucro da Grendene no 3T25 indica um período de ajuste financeiro, mas a política de retorno ao acionista reforça a confiança de longo prazo da companhia.

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