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Lucro da Guararapes no terceiro trimestre cresce 63% com alta em moda e crédito

O lucro da Guararapes no terceiro trimestre de 2025 apresentou um crescimento expressivo de 63%, alcançando R$ 74 milhões, o maior resultado registrado até o momento. Esse desempenho significativo é resultado da sinergia entre moda e serviços financeiros, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. Com uma receita líquida de R$ 2,45 bilhões e um EBITDA ajustado de R$ 402 milhões, a empresa exibe notável resiliência e inovação. A redução na inadimplência e o crescimento da carteira de crédito corroboram a estratégia de crédito sustentável. Confira mais dados na matéria:
Fachada de loja da Riachuelo simbolizando o lucro da Guararapes no terceiro trimestre
A Guararapes, controladora da Riachuelo, registrou no 3T25 o maior lucro líquido da história, com alta de 63%, sustentada pela integração entre moda e serviços financeiros. (Imagem: Shopping Palladium)

O lucro da Guararapes (GUAR3) no terceiro trimestre (3T25), divulgado na quinta-feira (06/11), atingiu R$ 74 milhões, avanço de 63% frente ao mesmo período de 2024, marcando o maior resultado da série histórica. O desempenho reflete a força do modelo que combina moda e serviços financeiros, estratégia que vem sustentando a rentabilidade da controladora da Riachuelo mesmo em um cenário econômico seletivo.

Principais números do resultado da Guararapes (3T25):

  • Receita líquida consolidada: R$ 2,45 bilhões (+6,6%).
  • EBITDA ajustado consolidado: R$ 402 milhões (+14,8%), com margem de 16,4%.
  • Margem bruta de vestuário: 57,3% (+2,5 p.p.), recorde histórico.
  • EBITDA de mercadorias: R$ 256 milhões (+19,2%), margem de 14,2%.
  • EBITDA de serviços financeiros: R$ 119 milhões (+6,5%).
  • Inadimplência acima de 90 dias: 17,7% (-2,1 p.p.).
  • Dívida líquida: R$ 839 milhões, alavancagem em 0,5x EBITDA.
  • CAPEX: R$ 158 milhões (+39,4%), com foco em tecnologia e expansão.

Com o ganho trimestral da Guararapes, empresa consolidou nove trimestres consecutivos de alta nas vendas mesmas lojas (SSS) de vestuário, que avançaram 7,3%, sustentadas pela boa aceitação de coleções e collabs nacionais, como Pool + ALPV e Giullier + Riachuelo. O lucro bruto de vestuário cresceu 12,5%, com a melhor margem já registrada para um 3º trimestre.

O segmento financeiro, operado pela Midway, também reforçou lucro da Guararapes no terceiro trimestre. A carteira de crédito totalizou R$ 6,2 bilhões, com expansão tanto em cartões quanto em empréstimos pessoais, mas sem aumento de risco. A queda da inadimplência e o crescimento da margem de operação para 54,7% evidenciam o foco em crédito sustentável e relacionamento com o cliente.

No campo do desempenho financeiro, a Guararapes encerrou setembro com R$ 1,1 bilhão em caixa, suficiente para cobrir 150% da dívida de curto prazo, enquanto a nova emissão de debêntures de R$ 1,45 bilhão, a DI + 0,95% ao ano, reforçou a estrutura de capital e reduziu o custo da dívida.

Injeção de caixa no Grupo Guararapes com a venda do Midway Mall

O grupo Guararapes confirmou, na sexta-feira (07/11), a venda do Midway Mall, maior shopping da cidade de Natal (RN). O negócio, estimado em R$ 1,6 bilhão, prevê a transferência de 100% das cotas do empreendimento para a Capitânia Capital e outros investidores. A operação foi submetida à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Capitânia Capital, responsável pela aquisição, mantém um portfólio de empreendimentos de destaque no varejo regional, que inclui o Iguatemi Bosque Fortaleza, o Shopping Praia de Belas, o Parque Dom Pedro e o Catarina Fashion Outlet.

A transação deve reforçar o lucro da Guararapes no quarto trimestre, consolidando a estratégia de otimização de ativos do grupo.

Expansão equilibrada sustenta rentabilidade da Guararapes

Com as 439 lojas e foco em integração digital, o Grupo Guararapes mantém desalavancagem e ganho de margem como base das mudanças iniciada em 2023. Somado à venda do Midway Mall, o relatório de resultados mostra que o lucro da Guararapes no terceiro trimestre de 2025 não é apenas reflexo de uma melhora conjuntural, mas da maturação de um modelo de negócios híbrido que consolida moda e crédito como motores complementares de crescimento.

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