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Lucro da B3 (B3SA3) no 3T25 avança 3,5% e soma R$ 1,2 bilhão

A B3 (B3SA3) registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 3,5% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada por receitas de renda fixa, dados analíticos e tecnologia. Mesmo com queda de 18,3% nos volumes de derivativos e de 6,5% no mercado à vista, o avanço em segmentos menos sensíveis à volatilidade garantiu estabilidade ao resultado. A receita total somou R$ 2,77 bilhões, enquanto o Ebitda recorrente atingiu R$ 1,727 bilhão, com margem de 69,5%. A empresa destacou que seu modelo de negócios diversificado continua sustentando a rentabilidade em meio a juros altos.
“lucro da B3 no terceiro trimestre de 2025”
Sede da B3 em São Paulo; lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no 3T25 reflete alta de 3,5% frente ao ano anterior. (Foto: Divulgação/B3)

O lucro da B3 (B3SA3) no terceiro trimestre de 2025 (3T25) alcançou R$ 1,246 bilhão, alta de 3,5% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho, divulgado na última terça-feira (11/11), reflete o avanço em receitas de renda fixa, tecnologia e dados analíticos, que compensaram o recuo dos volumes de negociação em ações e derivativos, ainda impactados pelo cenário de juros elevados.SA

A receita total da companhia somou R$ 2,77 bilhões, crescimento de 2% na base anual, enquanto o Ebitda recorrente chegou a R$ 1,727 bilhão, com margem de 69,5%. Segundo a B3, a estratégia de diversificação das fontes de receita permitiu estabilidade mesmo em um ambiente de liquidez reduzida no mercado acionário.

Principais números do trimestre

Os indicadores de desempenho da B3 mostram crescimento moderado e margens elevadas, mantendo o perfil de rentabilidade da empresa:

  • Lucro líquido: R$ 1,246 bilhão (alta de 3,5% na comparação anual).
  • Lucro líquido recorrente: R$ 1,257 bilhão (+2,6%).
  • Receita total: R$ 2,77 bilhões (+2,0%).
  • EBITDA recorrente: R$ 1,727 bilhão (+1,2%), com margem de 69,5%.
  • Despesas ajustadas: R$ 598 milhões (+3,5%).
  • Lucro por ação: R$ 0,24 (+11,6%).

Além disso, esses números reforçam a contribuição crescente de áreas menos sensíveis à volatilidade, como dados, tecnologia e crédito.

Desempenho da B3 impulsionado por renda fixa e dados

A expansão da base de receitas foi puxada por segmentos de maior previsibilidade, ligados à custódia e à infraestrutura de mercado.

  • Renda fixa e crédito: emissões subiram 12,5%, e o estoque total aumentou 17,3%, somando R$ 8,4 trilhões em custódia.
  • Tesouro Direto: número de investidores cresceu 18,4%, e o estoque médio de títulos avançou 30,2%.
  • Soluções analíticas e tecnológicas: alta de 18,2% em plataformas de dados e 13% em tecnologia, impulsionada pela ampliação da base de clientes nos sistemas de balcão.

A combinação desses fatores garantiu que a B3 mantivesse crescimento mesmo com retração em renda variável, segmento ainda pressionado pela Selic em patamar elevado.

Derivativos em retração, mas com ganho em valor

O volume médio diário de derivativos caiu 18,3% frente ao 3T24, refletindo menor volatilidade no mercado. Apesar disso, a receita por contrato (RPC) avançou 10,9%, o que reduziu o impacto da queda. O contrato futuro de Bitcoin teve volume 47,1% menor, mas gerou R$ 19,7 milhões em receita, 4,1% acima do ano anterior.

No mercado à vista, o volume médio diário foi de R$ 21,8 bilhões (-6,5%), compensado pelo salto de 41,3% nos BDRs, que, somados a ETFs e Fundos Listados, representaram 16% do total negociado, dois pontos percentuais acima do resultado da B3 no 3T24.

Modelo de negócios diversificado

No balanço de lucros da B3 no terceiro trimestre, a companhia destacou que seu modelo de negócios continua “eficiente e adaptável a diferentes ciclos econômicos”, sustentado pela diversificação. A exemplo disso, as Soluções para Mercado de Capitais renderam R$ 161,7 milhões (+5,4%), com ganhos em Dados para o Mercado de Capitais (+10,1%) e Depositária (+13,8%), compensando a retração em Listagem (-13,2%).

As Soluções Analíticas de Dados cresceram 18,2%, e Tecnologia e Plataformas, 13%, refletindo maior demanda por sistemas integrados. As despesas ajustadas somaram R$ 598 milhões, crescimento de 3,5%, dentro do esperado pelo mercado.

Lucro da B3 no terceiro trimestre de 2025: tendência e perspectivas

O lucro da B3 no terceiro trimestre de 2025 reforça uma performance de relevância de segmentos de menor volatilidade, como renda fixa, dados e tecnologia, para sustentar os resultados. Analistas apontam que uma redução gradual dos juros em 2026 pode impulsionar volumes de ações e derivativos, elevando a rentabilidade da bolsa.

A B3, por sua vez, segue focada em ampliar receitas de infraestrutura e dados, consolidando seu papel como eixo central do mercado financeiro brasileiro.

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