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Renda fixa hoje: CDBs na XP pagam até 14,20% e LCIs chegam a 92% do CDI

A renda fixa hoje mantém retornos expressivos na XP, com CDBs pagando até 14,20% ao ano e LCIs chegando a 92% do CDI. A melhora nas projeções de inflação do Boletim Focus e a leve queda nos juros futuros reforçam o ganho real desses investimentos. Com a Selic estável em 15%, o cenário favorece papéis prefixados e atrelados ao IPCA, enquanto a isenção de IR em LCIs e LCAs amplia o retorno líquido dos investidores.
Imagem representando investidor, envolvido com taxas e retornos da renda fixa no Brasil
Taxas de CDBs, LCIs e LCAs na XP refletem cenário de juros estáveis e inflação em queda. (Foto: Freepik)

No pregão desta terça-feira (28/10), a renda fixa hoje segue com retornos elevados na XP Investimentos. Os Certificados de Depósito Bancarios (CDB) com vencimento em 12 meses oferecem até 14,20% ao ano. Enquanto os títulos atrelados à inflação rendem até IPCA + 9,40%. Já nos papéis pós-fixados, as taxas chegam a 99,95% do Certificados de Depósito Interbancário (CDI). Portanto, refletindo um ambiente de juros ainda altos e inflação projetada em queda.

Entre as LCAs, a corretora mostra rentabilidades de até 12,06% ao ano em prefixados de curto prazo e até IPCA + 7,18% nos híbridos, além de 86% do CDI nas pós-fixadas. Já as LCIs, livres de Imposto de Renda, pagam até IPCA + 6,80% e 92% do CDI em prazos superiores a 12 meses, evidenciando o apetite do investidor por alternativas seguras com retornos reais positivos.

Juros futuros e curva de mercado com a renda fixa hoje

Os juros futuros de prazos longos registraram leve baixa na segunda-feira (27). Foram acompanhando a desvalorização do dólar e a melhora nas expectativas de inflação do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Enquanto isso, o Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2028 encerrou em 13,095%. Já o DI de 2035 caiu para 13,475%, em linha com a percepção de menor risco inflacionário no médio prazo.

As projeções para o IPCA de 2025 e 2026 recuaram para 4,56% e 4,20%, respectivamente, já dentro da margem de tolerância da meta de 3%. O movimento reduziu os prêmios na curva longa, sugerindo confiança gradual na trajetória de desaceleração dos preços, mesmo com a Selic mantida em 15% ao ano nas apostas para a próxima reunião do Copom.

Cenário internacional e impacto

No exterior, os rendimentos dos Treasuries norte-americanos apresentaram comportamento misto, com leve alta nas pontas curtas e queda nas longas, à espera da decisão do Federal Reserve. Segundo a ferramenta CME FedWatch, o mercado atribui 97,8% de probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica, atualmente entre 4,00% e 4,25%.

O dólar mais fraco, após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Malásia, trouxe alívio adicional à curva de juros doméstica. Analistas interpretaram o gesto diplomático como sinal de maior previsibilidade nas relações comerciais, favorecendo o câmbio e reduzindo a aversão ao risco em ativos locais.

Além dos impactos sobre renda fixa, queda do juros do dólar pode afetar outros pontos, como a própria taxa Selic a 15%. Isso apesar da recente declaração do Banco central sobre não ter informações para prever mudanças. Entenda:

Comparativo entre produtos e estratégia do investidor

Os títulos prefixados oferecem previsibilidade de ganho e tendem a se valorizar se os juros futuros recuarem. Os papéis atrelados ao IPCA entregam proteção contra a inflação e cupom real elevado, especialmente diante das projeções revisadas do Focus. Já os pós-fixados seguem como opção defensiva em cenários de incerteza, acompanhando o CDI e oferecendo liquidez diária em alguns casos.

O diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos continua alto, sustentando o real e reforçando o apelo dos títulos domésticos. Mesmo com estabilidade da Selic, a renda fixa mantém potencial atrativo em relação a outros ativos de risco.

O que a renda fixa de hoje significa para investidores

Para quem aplica em títulos de renda fixa, o cenário atual oferece oportunidades de ganhos reais elevados, especialmente em prefixados e papéis atrelados ao IPCA. Com a inflação projetada em queda, o juro real se mantém acima de 5% ao ano, o que é considerado um patamar atrativo em termos históricos.

Investidores com perfil conservador encontram rentabilidade superior à média recente, mesmo em produtos de curto prazo. Já quem busca diversificação pode equilibrar prefixados, que se valorizam em ciclos de queda de juros, com títulos pós-fixados, que acompanham a Selic e oferecem liquidez. A isenção de Imposto de Renda nas LCIs e LCAs reforça o retorno líquido, tornando-as competitivas frente aos CDBs de mesma duração.

Especialistas destacam que o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos segue alto, o que sustenta o real e reduz a volatilidade cambial.

Panorama analítico e perspectiva da renda fixa no mercado

O ambiente de renda fixa de hoje tende a permanecer competitivo enquanto o Banco Central preserva a Selic elevada e as expectativas de inflação convergem para a meta. Caso o Fed confirme o corte de juros, o câmbio mais estável pode ampliar a busca por títulos prefixados e IPCA+, O que abre espaço para juro real mais consistente em 2026.

Já a combinação de dólar fraco, Focus revisado e demanda por segurança sustenta um quadro de retornos robustos. Com o Brasil reafirmando sua posição como um dos grandes mercados de renda fixa.

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