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Indecisão na Black Friday: 55% dos consumidores ainda não sabem se comprarão, mostra pesquisa

A indecisão na Black Friday atingiu 55% dos brasileiros, segundo pesquisa da Hibou e Score Agency. O consumidor está mais cauteloso, ampliando a comparação de preços, temendo fraudes e exigindo descontos verificáveis, o que pressiona o varejo a entregar ofertas autênticas e maior transparência.
Consumidor analisando uma peça de roupa em cenário que reflete a Indecisão na Black Friday.
Verificação de preços cresce como resposta à indecisão na Black Friday e ao receio de golpes. (Foto: Freepik)

A indecisão na Black Friday atingiu 55% dos brasileiros, é o que aponta o levantamento da Hibou em parceria com a Score Agency. Segundo o levantamento, apenas 45% dos consumidores confirmaram, com certeza, a intenção de fazer compras no período promocional, uma queda de 9 pontos percentuais em relação a 2024.

Nesse sentido, a pesquisa revela um consumidor mais atento, comparando preços com rigor e reduzindo impulsos de compra. Essa dúvida nas compras pressiona o varejo, que agora enfrenta um público mais técnico e criterioso antes de avançar para qualquer oferta.

Segundo Lígia Mello, da Hibou, esse padrão:

“Exige atenção, pois o consumidor passou a priorizar descontos coerentes, reputação da marca e clareza nas ofertas, fatores que sustentam a decisão final.”

Indecisão na Black Friday altera o ritmo de pesquisa do consumidor

Além disso, a pesquisa também indica que 42% dos consumidores anotam preços com antecedência e apenas 7% checam valores no dia da campanha. Esse comportamento reforça o uso de comparações de preços e amplia o peso de critérios. Entre critérios, temos avaliações online, transparência e frete grátis, preferência marcante para boa parte dos entrevistados.

À medida que o fim de ano se aproxima, o planejamento se fortalece e exige coerência entre histórico de preço e oferta anunciada. O medo de mudanças repentinas no preço, ou o famoso “Black Fraude”, quando lojas aumentam preços de produtos meses antes só para simular descontos no período, são fatores-chave para indecisão na Black Friday.

Risco de fraudes aumenta a cautela e intensifica a incerteza do consumidor

A hesitação na Black Friday também se apoia no receio crescente de golpes digitais, anúncios duvidosos e páginas que simulam ofertas irreais. A pesquisa demonstra que parte dos consumidores teme cair em práticas como alteração artificial de preços, uso indevido de dados e lojas que desaparecem após o pagamento.

Esse ambiente reforça a dependência de verificações prévias, elevando a busca por sites confiáveis, histórico de avaliações e canais de compra que ofereçam garantias claras. Como consequência, a cautela ampliada se soma à pressão sobre varejistas para provar a autenticidade de cada oferta.

Leia também: Black Friday do Mercado Livre amplia cupons e impõe regra de preço aos lojistas

Dúvida nas compras impulsiona busca por descontos verificáveis

Com a dúvida nas compras em alta, varejistas precisam sustentar estratégias baseadas em credibilidade. Isso porque a experiência digital, a consistência da oferta promocional e a reputação da marca ganharam importância. Portanto, moldando um ambiente competitivo e atento a possíveis distorções de valor.

E essa dinâmica também é guiada pelo fato de que 88% dos consumidores pretendem se presentear, enquanto apenas 7% aproveitam a data para adquirir itens que normalmente não comprariam sem desconto.

Leia também: Black Friday 2025 no Brasil: 70% já se planejam para gastar acima de R$ 500

Prioridades do varejo frente a indecisão

Por fim, incerteza na Black Friday do consumidor mostra que o desempenho do setor dependerá da capacidade de entregar benefícios autênticos, sustentados por clareza e dados acessíveis. O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) constantemente alerta para cuidados sobre compras nesse período e compartilha dicas para diminuir a incerteza.

Mas, em um mercado mais exigente, a combinação entre descontos reais, política de entrega eficiente e reputação consolidada tende a definir quem avança no fim do ano, marcando uma disputa de atenção pautada por análise contínua e escolhas mais calculadas.

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