Na última sexta-feira (28/11), dia oficial da Black Friday, um novo recorde do Pix foi alcançado, quando o sistema somou 297,4 milhões de operações em apenas um dia. Segundo o Banco Central, por meio do Pix foram movimentados o equivalente a R$166,2 bilhões no intervalo de 24 horas. Essa combinação reforçou a adesão ao mecanismo durante uma das datas de maior consumo do ano.
O número superou a marca anterior de 290 milhões e consolidou o Pix como ferramenta central nas vendas que dependem de confirmação rápida. Entre lojas físicas e plataformas de e-commerce, o meio foi adotado como alternativa de baixo custo e liquidação instantânea, enquanto consumidores priorizaram rapidez e facilidade nas compras concentradas no fim de novembro. Portanto, o desempenho ajudou a reforçar a marca histórica do Pix em períodos de pressão elevada.
Recorde do Pix e a intensidade das compras
A Black Friday ampliou o uso de pagamentos digitais em setores de tíquete variados, desde compras de pequeno valor até transações acima de mil reais. Lojas relataram melhora na fluidez do checkout e redução de custos, ao mesmo tempo em que o ambiente online impulsionou a procura por métodos de transferência imediata.
Esse avanço envolveu varejo, bancos e plataformas de pagamento, que operaram com maior sincronização para atender ao pico. Com cinco anos desde sua integração, o Pix já gerou bilhões para a economia nacional substituindo outros métodos de pagamento, como transferências e até débito de cartões.
Papel do Banco Central no recorde do Pix
O Banco Central afirmou que a marca histórica do pix confirma a importância do sistema para o funcionamento econômico, destacando a arquitetura desenhada para operar continuamente, inclusive em momentos de maior pressão. A autarquia acompanha o comportamento dos usuários e avalia efeitos no conjunto dos meios de pagamento, especialmente quando datas sazonais exigem capacidade técnica ampliada.
Além disso, o avanço das vendas online contribuiu para a incorporação de QR Codes e integrações diretas com plataformas de cobrança, acelerando o ritmo de confirmação. A soma entre fluxo intenso, liquidez imediata e conveniência facilitou novo recorde do Pix e ampliou a comparação com modalidades tradicionais, sobretudo cartões.
Fraudes crescem junto com o uso do Pix
O novo recorde do Pix revela a preferência, mas sinaliza também o crescimento de golpes digitais. Em datas de grande procura, golpistas intensificam links falsos, páginas clonadas e cobranças que simulam ofertas legítimas, o que exige atenção redobrada.
Instituições orientam conferir dados do destinatário e QR Codes antes de qualquer transferência eletrônica. Além disso, a recente atualização no Mecanismo de Especial de Devolução (MED) do Pix facilitou rastreio e devolução de dinheiro. Mas, ainda assim o atual marco do Pix, coloca em evidência a facilidade, e periculosidade, do método de pagamento.
Panorama do Pix e tendências da migração digital
O novo recorde do Pix registrado na última sexta-feira tende a orientar ajustes de bancos e varejistas para as próximas janelas de consumo, como Natal e Ano Novo. O setor financeiro projeta evolução contínua da digitalização dos sistemas de pagamento, especialmente com debates sobre Pix Automático e Débito Direto.
Por fim, a expectativa é que a concorrência por agilidade, custo e integração siga moldando a experiência de compra. Tudo enquanto eventos de grande apelo comercial testam a capacidade operacional do ecossistema digital.











