Com a retomada econômica projetada pelo governo para o próximo ano, mesmo com a taxa básica de juros ainda elevada, já que o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15% na última quarta-feira (10/12), a venda do consórcio em 2026 tende a avançar como alternativa para a compra planejada de imóveis, veículos, motos ou serviços. A ausência de juros e as parcelas previsíveis mantêm a modalidade atrativa para quem busca maior controle financeiro.
Apesar do apelo, especialistas alertam que o consórcio não deve ser tratado como solução imediata. Segundo Thiago Savian, sócio-diretor da Unifisa, a contratação exige planejamento, disciplina e pleno conhecimento das regras.
Dicas para quem pretende comprar consórcio em 2026
Aguns fatores merecem atenção especial para quem presente comprar algum tipo de consórcio em 2026. Confira:
- Sem juros, mas com custos: O consórcio não cobra juros, mas inclui taxas e seguros que podem chegar a 20% do crédito, conforme a administradora.
- Contemplação não é imediata: ocorre por sorteio ou lance, sem garantia de prazo curto. Em imóveis, a espera pode levar anos.
- Lance é opcional: modalidades como lance embutido e lance fixo ampliam o planejamento, mas exigem cautela para não comprometer o orçamento.
- Carta de crédito tem regras: após a contemplação, há análise documental, avaliação do bem e exigências específicas, sobretudo no mercado imobiliário.
O mercado de consórcios registrou 3,32 milhões de cotas vendidas entre janeiro e agosto de 2025, com volume financeiro de R$ 170,09 bilhões. O montante representa crescimento de 35,8% na comparação anual, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
Nesse contexto, a venda de consórcio em 2026 tende a favorecer quem busca previsibilidade e compra planejada. Já consumidores com urgência podem encontrar maior aderência em outras modalidades, mesmo com custos mais elevados.











