Centro dos investimentos e da bolsa dos Estados Unidos, Wall Street hoje iniciou o pregão desta quarta-feira (24/12) em ritmo praticamente estável, durante sessão encurtada pela véspera de Natal. Em um ambiente de liquidez reduzida, investidores monitoram se o mercado conseguirá estender os ganhos recordes recentes em um período historicamente favorável para as bolsas.
Nesse cenário, o desempenho de Wall Street hoje reflete a leitura de dados econômicos com sinais mistos. O PIB dos EUA cresceu no ritmo mais forte em dois anos no terceiro trimestre, segundo dados oficiais divulgados com atraso após um shutdown federal de 43 dias. Em contrapartida, a confiança do consumidor recuou em dezembro e a produção industrial de novembro ficou estagnada, o que moderou o otimismo. Ainda assim, novos pedidos de auxílio-desemprego caíram inesperadamente na última semana, preservando a leitura de um mercado de trabalho estável.
Wall Street hoje e o chamado “rali do Papai Noel”
O comportamento recente dos índices reforça a expectativa do chamado “rali do Papai Noel”, período em que o S&P 500, principal termômetro do mercado acionário americano, costuma avançar nos últimos cinco pregões do ano e nos dois primeiros de janeiro. Esse intervalo começou nesta quarta-feira e segue até 5 de janeiro. Nesse contexto, Wall Street hoje opera com volatilidade reduzida, com o índice VIX próximo do menor nível desde dezembro de 2024.
Próximo das 10h, o Dow Jones Industrial Average, índice que reúne 30 das maiores empresas tradicionais dos Estados Unidos, subia 0,08%. Na mesma janela, o S&P 500 avançava 0,01%, enquanto o Nasdaq Composite, mais exposto a empresas de tecnologia e crescimento, recuava 0,12%. No recorte setorial, Wall Street hoje mostrava seis dos 11 segmentos do S&P 500 em alta. Além disso, apresentou saúde liderando os ganhos, enquanto energia registrava o pior desempenho do pregão.
No balanço anual, o desempenho acumulado de Wall Street hoje mantém um ciclo de alta iniciado em outubro de 2022. Sustentado por expectativas de cortes de juros, avanços em inteligência artificial e uma economia ainda resistente.











