As demissões devem marcar o primeiro semestre nos EUA. Após grandes empresas de tecnologia anunciarem cortes, o próximo setor a ser atingido deve ser o dos grandes bancos de Wall Street.
A onda de desligamentos do setor financeiro americano deve ser a maior desde a crise financeira imobiliária de 2008-2009. Isso é explicado por uma combinação de reversão das contratações feitas nos últimos anos, principalmente na recuperação da pandemia, com as altas taxas de juros que desincentivam operações em Bolsa e acabam tirando importantes receitas dessas instituições.
Alguns bancos já anunciaram demissões, como o Credit Suisse, que planeja eliminar 9.000 empregos, enquanto outros, como Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of New York Mellon, devem demitir cerca de 6.500 funcionários.
Citigroup e Bank of America ainda não anunciaram cortes, mas é esperado que ocorram. O UBS é o único grande banco a não apenas evitar uma leva de demissões, mas também promover contratações.