O furto de lagostas nos EUA passou a mobilizar autoridades federais depois que uma carga avaliada em mais de R$ 2 milhões desapareceu durante o transporte. Desde então, a mercadoria, composta por lagostas vivas, não chegou a nenhum dos destinos previstos.
A operação logística teve início em Taunton, no estado de Massachusetts, com entrega programada para armazéns da Costco localizados em Illinois e Minnesota. Contudo, ao longo do trajeto, nenhuma das unidades registrou o recebimento. Diante disso, o desaparecimento da carga acionou protocolos internos de alerta.
Furto de lagostas nos EUA chama atenção do FBI
A Rexing Companies, corretora de transporte responsável pela operação, identificou primeiro o sumiço. Conforme os registros, o sistema de rastreamento logístico deixou de apresentar atualizações válidas, interrompendo o monitoramento da carga ainda em trânsito.
Na sequência, sem qualquer sinal de entrega regular ou indício de falha operacional convencional, a empresa comunicou o caso às autoridades. A partir daí, o FBI assumiu a investigação, coordenando ações entre seus escritórios de Chicago e Minneapolis, além de forças policiais locais.
Furto de lagostas nos EUA e o padrão de crimes logísticos
Segundo um representante da Rexing Companies, os elementos iniciais indicam atuação de uma quadrilha estruturada. De acordo com o relato, os criminosos se passam por transportadoras legítimas, utilizam documentos falsificados e interceptam cargas de alto valor ao longo das rotas.
Esse tipo de crime tem avançado nos Estados Unidos, especialmente no transporte de mercadorias perecíveis. Frutos do mar, como lagostas, atraem esse tipo de ação porque permitem revenda rápida no mercado paralelo, muitas vezes antes que o desaparecimento seja detectado.
Além do prejuízo financeiro direto, o episódio escancara fragilidades na cadeia logística, sobretudo nos processos de validação de prestadores de serviço e no controle de entregas interestaduais.
Até agora, as autoridades não identificaram suspeitos nem efetuaram prisões. Do mesmo modo, os investigadores não informaram se localizaram ou recuperaram a carga, mantendo sob sigilo etapas sensíveis da apuração.
Enquanto isso, empresas do setor acompanham o caso de perto. O furto de lagostas nos EUA, nesse contexto, amplia a pressão por investimentos em segurança, sistemas de rastreamento mais robustos e checagem rigorosa de identidade no transporte rodoviário.
Leitura econômica sobre o furto da carga
O episódio envolvendo o furto de lagostas nos EUA amplia o debate sobre os riscos logísticos em operações de grande escala. À medida que esses crimes ganham sofisticação, transportadoras e varejistas absorvem custos mais altos com seguros, contratos e protocolos de controle, impactos que tendem a chegar ao consumidor final.
