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Preços de alimentos em 2026 devem perder alívio apesar de nova safra

Os preços de alimentos em 2026 devem enfrentar menos alívio que em 2025. Mesmo com safra cheia, o câmbio pressionado e o ano eleitoral tendem a limitar quedas ao consumidor.
Preços de alimentos em 2026 impactados por safra agrícola e câmbio
Preços de alimentos em 2026 devem sentir os limites do alívio da safra diante da pressão cambial. Imagem: Canva

Os preços de alimentos em 2026 tendem a enfrentar um cenário menos favorável do que o observado ao longo de 2025, apesar da expectativa de nova safra robusta. A leitura predominante entre analistas aponta que o câmbio deve limitar qualquer novo alívio ao consumidor.

Ao longo de 2025, os alimentos surpreenderam ao registrar desaceleração mesmo em meses de demanda elevada no varejo. Esse comportamento contrariou padrões sazonais e refletiu, sobretudo, uma safra agrícola recorde no Brasil e boas colheitas em outros países produtores.

Além disso, a valorização do real frente ao dólar contribuiu para reduzir custos de insumos importados e conter preços ao longo da cadeia. Esse conjunto de fatores ajudou a segurar a inflação de alimentos em um período tradicionalmente pressionado.

Preços de alimentos em 2026 e o papel da safra

Para 2026, a produção agrícola segue como um ponto de apoio relevante. A expectativa de uma nova safra volumosa de grãos pode aliviar preços de alguns itens específicos, sobretudo aqueles mais sensíveis à oferta doméstica.

No entanto, especialistas alertam que a relação entre produção recorde e queda de preços internos não é automática. Parte relevante da colheita tende a ser direcionada ao mercado externo, reduzindo o impacto direto sobre a oferta local.

Preços de alimentos em 2026 sob influência do câmbio

O câmbio surge como o principal fator de risco para o próximo ano. Por se tratar de um ano eleitoral, analistas projetam maior volatilidade e menor espaço para valorização sustentada do real frente ao dólar.

Segundo André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mesmo uma supersafra pode não se traduzir em alívio interno. “Nem sempre uma supersafra se materializa em oferta que abra espaço para novas quedas de preços aqui no Brasil”, afirmou.

De acordo com o economista, a melhora nas condições de exportação e nas relações comerciais com os Estados Unidos tende a estimular o envio de grãos ao exterior. Com isso, a oferta doméstica perde força como instrumento de contenção inflacionária.

Além do câmbio, fatores externos seguem no radar, como custos logísticos globais e oscilações nos preços internacionais de commodities agrícolas. Esses elementos adicionam pressão à formação de preços no mercado interno.

Dinâmica inflacionária dos alimentos em 2026

O debate sobre os preços de alimentos em 2026 ganha peso dentro do cenário macroeconômico. A combinação de safra favorável com câmbio instável indica que o controle inflacionário dependerá menos do campo e mais da condução econômica ao longo do ano, ampliando o desafio para políticas de renda e consumo.

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