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Dólar fecha 2025 em queda de 11% e abaixo de R$ 5,50

O dólar fecha 2025 em R$ 5,49, com queda anual de 11%. Juros elevados no Brasil e enfraquecimento global da moeda americana explicam o desempenho do câmbio.
dólar fecha 2025 em queda frente ao real após ano de volatilidade
Dólar fecha 2025 em queda acumulada, refletindo enfraquecimento global da moeda americana e diferencial de juros no Brasil.

O dólar fecha 2025 em R$ 5,489 nesta terça-feira (30/12), acumulando queda de 11,18% no ano, mesmo diante do avanço da dívida pública e do déficit elevado. O resultado marca o pior desempenho anual da moeda americana desde 2016, segundo dados de mercado, e contrasta com a volatilidade observada ao longo do período.

No encerramento do pregão, a divisa recuou 1,47% no dia. Ainda assim, ao longo de dezembro, o câmbio acumulou alta de 2,89%, enquanto no quarto trimestre o avanço foi de 3,12%. Portanto, o dólar fecha 2025 pressionado por fatores externos, mas sem trajetória linear.

Ao longo do ano, o câmbio oscilou entre a máxima de R$ 6,181, registrada em 03/01, e a mínima de R$ 5,273, observada em 11/11. Esse intervalo reflete o ajuste gradual do mercado a um cenário global menos favorável à moeda americana, sobretudo após cortes de juros nos Estados Unidos.

Dólar fecha 2025 e o cenário internacional

No ambiente externo, o enfraquecimento do dólar foi amplo. O índice DXY, que mede a força da moeda frente a uma cesta de divisas, caiu mais de 9% em 2025. Além disso, o Federal Reserve reduziu os juros para a faixa entre 3,50% e 3,75% ao ano, diminuindo a atratividade dos títulos americanos.

Esse contexto favoreceu moedas de países emergentes. No Brasil, apesar das incertezas, o diferencial de juros permaneceu elevado. A Selic subiu para 15% ao ano em junho e foi mantida até dezembro, sustentando o fluxo financeiro e ajudando a explicar por que o dólar fecha 2025 em patamar inferior ao início do ano.

Pressões fiscais e o câmbio no Brasil

No plano interno, os números fiscais seguiram no centro das atenções. O déficit nominal acumulado em 12 meses atingiu R$ 1,027 trilhão em novembro, enquanto a dívida bruta alcançou 79% do PIB, superando R$ 10 trilhões. Ainda assim, esses fatores não impediram a apreciação do real no acumulado anual.

Além disso, o mercado de trabalho mostrou força. A taxa de desemprego caiu para 5,2% no trimestre encerrado em novembro, a menor da série histórica iniciada em 2012. O Banco Central avalia que há sinais iniciais de desaceleração, embora o nível de atividade siga elevado.

Fechamento do dólar em 2025 e o que vem à frente

À frente, analistas projetam que o câmbio permaneça próximo de R$ 5,50 em 2026, segundo expectativas de mercado. Contudo, a combinação entre política fiscal, ciclo de juros e cenário eleitoral tende a manter a volatilidade. Nesse quadro, o dólar fecha 2025 como um retrato de um ano em que fatores globais falaram mais alto que os riscos domésticos, redefinindo o equilíbrio do câmbio no Brasil.

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