Na semana de 21 a 27 de abril, os preços dos combustíveis apresentaram um leve aumento, de acordo com dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A gasolina liderou o aumento, registrando um acréscimo de 0,7% em comparação com a semana anterior, seguida pelo diesel, com aumento de 0,3%, e pelo gás de cozinha, com aumento de 0,1%.
Segundo a ANP, o preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 5,84, enquanto o do diesel atingiu R$ 5,96 e o do gás de cozinha chegou a R$ 101,82.
Em relação aos extremos de preço, tanto da gasolina quanto do gás de cozinha, o estado de São Paulo apresentou a maior diferença. O menor preço da gasolina foi encontrado a R$ 4,69, enquanto o mais alto atingiu R$ 7,97. No caso do gás de cozinha, o preço mais baixo também foi observado em São Paulo, marcando R$ 69,99, enquanto o mais alto, conforme dados da ANP, foi registrado no Amazonas, chegando a R$ 150,00. Quanto ao diesel S10, conhecido por ser menos poluente, os preços variaram de R$ 5,09 a R$ 8,49 por litro, ambos os extremos encontrados em São Paulo.
Apesar das variações semanais, os preços dos combustíveis no Brasil têm se mantido praticamente estáveis ao longo do ano, refletindo a política de ajustes da Petrobras, empresa estatal que detém 80% do mercado nacional. Desde maio do ano passado, a empresa implementou uma nova política de ajustes, realizando adaptações pontuais de acordo com as condições de mercado.
Último reajustes
A última alteração nos preços da gasolina pela Petrobras ocorreu em 21 de outubro do ano passado, enquanto no caso do diesel foi em 27 de dezembro. Em comparação com os preços internacionais, as refinarias da estatal brasileira apresentam uma defasagem de 18% para a gasolina e 7% para o diesel.
Por outro lado, a Acelen, empresa controladora da Refinaria de Mataripe, localizada na Bahia e responsável por 14% do mercado brasileiro de refino, realiza reajustes semanais. Na última quarta-feira, a refinaria baiana reduziu os preços do diesel S10 em cerca de 2,3% e da gasolina em cerca de 4% em alguns mercados. Apesar disso, os preços praticados pela refinaria baiana continuam cerca de 20% acima dos preços estabelecidos pela Petrobras.
