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Com 20% de aumento, consumo de energia do Ceará é o maior do país

Os setores que mais consumiram foram têxtil (+234%), serviços (+97%), comércio (+ 36%) e alimentício (+19%) e o segmento de manufatura (+11%).
Os setores que mais consumiram foram têxtil (+234%), serviços (+97%), comércio (+ 36%) e alimentício (+19%) e o segmento de manufatura (+11%).

O Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontou que o Ceará foi o estado brasileiro que apresentou o maior aumento no consumo de energia elétrica, nas duas primeiras semanas de junho. O aumento registrado no estado foi de 20% e representa o dobro do consumo registrado no mês de maio.
Espírito Santo (15%), Rio Grande do Norte (15%), Minas Gerais (11%), Pará (11%) e São Paulo (10%) também registraram aumento no consumo de energia, nos primeiros dias de junho. Os estados que registraram queda foram Goiás (-4%), Rio grande do Sul (-2%) e Mato Grosso do Sul (-1%).

Na avaliação da Câmara, a alta está associada a adaptação de setores da economia local para operação durante a pandemia de COVID-19, que nesta época, no ano passado, foi mais impactada pelo isolamento social. No mercado livre, onde estão os consumidores de alta tensão, como indústria e shoppings, a demanda foi de 156,5 MW Med e cresceu 45,3%. Os setores que mais consumiram foram têxtil (+234%), serviços (+97%), comércio (+ 36%) e alimentício (+19%) e o segmento de manufatura (+11%).

Há 11 meses consecutivos em alta, o consumo de eletricidade no Brasil segue se recuperando do recuo provocado pela pandemia de COVID-19 ao longo de 2020. Depois da alta de 13% em maio, a CCEE registrou aumento de 6,8% na primeira quinzena de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já foram consumidos 60.958 megawatts médios (MW Med).

Ao avaliar o consumo nos 15 ramos de atividade econômica monitorados pela CCEE, mesmo excluindo as novas cargas dos últimos 12 meses, quase todos os setores registraram alta na primeira quinzena de junho, também em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque para a indústria têxtil (62,4%), fabricação de veículos (45,0%), setor de serviços (27,7%), extração de minerais metálicos (21,8%) e metalurgia e produtos de metal (18,9%).

Acompanhando o consumo, a geração cresceu 7,3% nos quinze primeiros dias desse mês, na comparação com o mesmo período de 2020. O aumento se explica pela base de comparação mais reduzida de 2020, quando tanto a produção quanto o consumo de energia foram impactados pela pandemia.

Ao analisar a geração por fonte, no período houve crescimento de 56,1% (16.418 MW Med) das térmicas, 34,0% (7.933 MW Med) nos parques eólicos e 13,8% (783 MW Med) nas usinas solares. As hidrelétricas produziram 39.058 MW Med, volume 8,6% menor que o mesmo período do ano passado – a redução é considerada comum nesta época, por causa do período seco.

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