A companhia aérea indiana Jet Airways deve iniciar suas operações a partir do próximo exercício fiscal, disse a própria empresa em um comunicado, após ter seus voos suspensos desde abril de 2019. A empresa foi levada ao tribunal, o National Company Law Tribunal (NCLT), em um processo de insolvência para resolução da situação, durante o qual o consórcio Jalan Kalrock que comprou a empresa.
Murari Lal Jalan, membro líder do consórcio e presidente não executivo da Jet Airways, disse: “A Jet Airways 2.0 visa reiniciar as operações domésticas até o primeiro trimestre de 2022 e operações internacionais de curta distância até o terceiro ou quarto trimestre de 2022. Nosso plano é ter mais de 50 aeronaves em três anos e mais de 100 em cinco anos, o que também se encaixa perfeitamente no plano de negócios de curto e longo prazo do consórcio.”
De acordo com as informações do site AeroIn, a companhia aérea já contratou mais de 150 funcionários e planeja empossar mais de mil neste exercício fiscal. O novo Gerente Responsável da companhia aérea e CEO em exercício, comandante Sudhir Gaur se pronunciou sobre o assunto.
“Em seu novo avatar, a Jet Airways terá agora sua sede na capital Nova Déli com sua gerência sênior trabalhando no Escritório Corporativo em Gurugram. No entanto, a Jet Airways continuará a ter uma presença forte e significativa em Mumbai, onde trabalhará em seu escritório ‘Global One’ em Kurla. A Jet Airways também tem um centro de treinamento de última geração localizado no Global One, que será retido e usado para o treinamento interno da equipe das equipes da empresa.”
A expectativa, segundo o India Today, é de que o primeiro voo seja de Nova Déli para Mumbai. A empresa está com o Certificado de Operador Aéreo (AOC) existente já em processo de revalidação, e trabalhando em estreita colaboração com as autoridades relevantes e coordenadores do aeroporto na alocação de slots, infraestrutura aeroportuária necessária e pátio para estacionamento noturno dos aviões.
Em junho deste ano, o NCLT aprovou um plano de resolução apresentado pelo consórcio, e no início deste mês de setembro vimos aqui no AEROIN que a venda de um Boeing 777 na Holanda está servindo para o encerramento de um processo também na justiça daquele país.