As cerca de 30 empresas brasileiras participaram da Beautyworld Middle East, a principal feira de produtos de beleza do Oriente Médio, em Dubai, e fecharam contratos de US$ 2,34 milhões nos três dias do evento.A expectativa, no entanto, é de que, nos próximos 12 meses, novos contratos para venda de produtos, tanto em Dubai quanto no mercado árabe em geral, gerem receitas de até US$ 34,6 milhões, de acordo com projeção da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (Abihpec) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“Apesar do momento pandêmico, todos os expositores ficaram muito satisfeitos com o evento em formato presencial, inclusive comentando que os resultados superaram as expectativas. Notamos uma pequena redução no número de visitantes, mas todos os que estiveram com empresas brasileiras demonstraram que estavam ali para negócios, oportunidades, busca de novos parceiros e produtos, o que potencializou geração de negócios efetivos”, disse Gueisa Silvério, gerente de Negócios Internacionais da Abihpec.
Compras pela internet
Posicionados entre os líderes do setor de comércio eletrônico, os pureplayers Amazon, Alibaba e JD.com devem crescer quatro a cinco vezes mais rápido do que nomes do varejo clássico, como Walgreens Boots Alliance e CVS Health. A previsão é que, até 2026, as operações on-line respondam por cerca de um terço das vendas mundiais de produtos de saúde e beleza, em comparação com 20% em 2021. Nos próximos cinco anos, a Pinduoduo, na China, e a Shopee, no Sudeste Asiático, serão as plataformas de e-commerce que mais crescerão nessa categoria.
Até 2026, as vendas on-line de cuidados da pele e de produtos de beleza terão um ritmo de crescimento mais de três vezes superior ao das vendas realizadas pelas lojas físicas. Essas são algumas das projeções apresentadas em um relatório elaborado pela plataforma Edge by Ascential, com base em dados coletados por sua divisão de pesquisas e análise Edge Retail Insight.
Segundo as previsões do relatório, as vendas mundiais de produtos de saúde, beleza e cuidados pessoais deverão registrar, globalmente, um aumento de 305 bilhões de dólares entre 2021 e 2026, alcançando 1,34 bilhão de dólares. Refletindo a mudança dos hábitos de consumo em favor das compras pela internet – tendência que se acentuou com a pandemia –, pouco mais de 50% do crescimento das vendas de produtos dessa categoria será gerado pelo comércio eletrônico.
Fontes: Agência Brasil e BrazilBeautyNews