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Governo aumenta estimativa para o PIB de 1,5% para 2%

O Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Economia revela aumento da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano: de 1,5% para 2%. Para 2023, a projeção de aumento segue em 2,5%. 

Segundo o boletim, entre outros fatores, a revisão positiva para o PIB está relacionada ao desempenho da atividade econômica. Pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram um crescimento médio mensal na margem nos meses de abril e maio da indústria geral de 0,2% e na indústria da transformação de 0,4%.

O que diminuiu foi a previsão da inflação para este ano medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 7,2% para 7,2%. Muito se deve ao impacto das medidas de redução do ICMS em combustíveis, energia elétrica, comunicação e outros.

Mesmo com a expectativa de redução da inflação, o índice está acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3,5%, com intervalo de variação de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. 

No ano, o IPCA acumula alta de 5,49% e, em 12 meses, o índice registra alta de 11,89%. Já para o próximo ano, o resultado da inflação foi reavaliado de 3,6% para 4,5%. A meta estabelecida pelo CMN é de 3,25%, com o mesmo intervalo de tolerância. 

Desafios

No boletim, o Ministério da Economia destaca que o cenário internacional continua desafiador, com redução na perspectiva do crescimento global e o patamar ainda elevado dos preços das commodities de energia e alimentos. 

“A taxa de juros mensal para cinco anos nos Estados Unidos atingiu o maior patamar desde 2008. Resultado semelhante ocorre para a Alemanha, França e outros países europeus cujo nível da taxa de juros está no maior patamar desde a crise de 2012”, relata o boletim ministerial.

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