Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram para 196 mil na semana encerrada em 4 de fevereiro, acima das expectativas do mercado, que projetava 190 mil solicitações. Apesar desse aumento leve, o número de reivindicações ainda é considerado historicamente baixo, o que reflete na resiliência do seguro-desemprego nos EUA.
Setores Afetados e Contratações
As demissões em setores como tecnologia, finanças e habitação não resultaram em um aumento expressivo nos pedidos de seguro-desemprego.
Muitas empresas ainda hesitam em demitir funcionários, pois enfrentam grandes dificuldades para recrutar novos talentos. Esse desafio tem sido constante desde o início da pandemia. A escassez de mão de obra qualificada, combinada com o aumento da demanda em alguns setores, faz com que as organizações prefiram reter seus colaboradores. Assim, elas evitam o desgaste de novos processos seletivos, que são demorados e nem sempre trazem resultados satisfatórios. Isso cria uma situação em que, mesmo diante de possíveis cortes, a retenção acaba sendo a escolha mais estratégica para muitas empresas.
Esse cenário afeta diretamente o seguro-desemprego nos EUA.
Desemprego e Criação de Vagas nos EUA
Em janeiro, os Estados Unidos criaram 517 mil novas vagas de trabalho fora do setor agrícola, marcando o maior crescimento mensal dos últimos seis meses. Além disso, a taxa de desemprego caiu para 3,4%, a menor registrada em 53 anos e meio. Esses dados ressaltam a solidez do mercado de trabalho norte-americano, mesmo diante de dificuldades em determinados setores, o que tem impactos positivos no número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
Resiliência do Mercado de Trabalho
A combinação de pedidos de seguro-desemprego ainda baixos e a forte criação de empregos indica que o mercado de trabalho dos EUA continua resiliente, apesar das incertezas econômicas que permeiam o cenário atual. Isso é um indicativo claro da estabilidade do seguro-desemprego nos EUA.