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Varejo físico no Brasil registra crescimento de 6,1% em janeiro de 2023

(Foto: Liza Summer/Pexels)

varejo físico brasileiro apresentou um aumento de 6,1% nas vendas em janeiro de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado, que marcou o maior crescimento nos últimos 18 meses, foi registrado pelo Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. O último recorde havia sido em julho de 2021, quando o índice atingiu 10,6%.

Esse avanço reforça a importância da recuperação econômica para o comércio no país. O aumento nas vendas, impulsionado principalmente pelo setor de veículos, motos e peças, mostra que os consumidores estão retomando suas atividades, refletindo uma maior confiança no mercado.

Setores do varejo físico registram desempenho positivo

Todos os setores do varejo físico tiveram expansão em janeiro, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O setor de veículos, motos e peças liderou o crescimento com um aumento de 13,1%. Este segmento foi seguido pelos setores de combustíveis e lubrificantes, que tiveram alta de 10,1%, e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que registraram um crescimento de 4,6%.

Outros setores do comércio tradicional também apresentaram desempenho positivo, como móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, que subiram 3,9%, e material de construção, que cresceu 2,3%. O segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, mesmo com uma alta menor, registrou um crescimento de 1,2%. Esse cenário indica uma recuperação gradual de diversos setores, ainda que em ritmos variados.

Variações no comércio tradicional em comparação mensal

Apesar do crescimento significativo em relação ao ano anterior, as vendas no varejo físico em janeiro de 2023 apresentaram uma leve queda de 0,5% em comparação a dezembro de 2022. Essa oscilação, embora pequena, reflete os desafios que o comércio enfrenta na manutenção de um crescimento constante ao longo do ano.

O setor de veículos, motos e peças foi o que mais sofreu com essa queda, registrando uma diminuição de 2,1% nas vendas em relação a dezembro. Por outro lado, o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios foi o único que apresentou alta, com um aumento de 1,0% nas vendas em comparação ao mês anterior.

Impacto da inadimplência no varejo físico

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, embora o comércio físico ainda esteja colhendo os frutos das vendas de fim de ano, os lojistas devem se atentar para a organização financeira das empresas. “A inadimplência dos consumidores continua sendo um desafio significativo para o varejo físico. Para que o comércio mantenha seu crescimento, é crucial uma diminuição na taxa de inadimplentes e a recuperação do poder de compra da população”, afirma Rabi.

A manutenção de um ritmo de vendas elevado dependerá diretamente da recuperação econômica mais ampla e de como as empresas irão lidar com a inadimplência e a gestão de caixa. Para os lojistas, estratégias de fidelização de clientes e promoções direcionadas podem ser essenciais para manter o volume de vendas.

Indicador de atividade do comércio físico

Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio Físico utiliza como base o volume de consultas realizadas mensalmente por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. Essa metodologia faz com que o indicador funcione como um importante termômetro para medir a saúde do comércio físico e da economia brasileira.

Essa ferramenta oferece insights valiosos para os empresários e gestores de negócios, ajudando-os a entender melhor as tendências do mercado e a tomar decisões informadas. O acompanhamento contínuo desses dados pode auxiliar no planejamento estratégico das empresas, garantindo uma maior resiliência em tempos de desafios econômicos.

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