Nesta quinta-feira (16/02), o dólar comercial teve uma queda de 0,16%, encerrando o dia vendido a R$ 5,212. No entanto, mesmo com essa queda, o dólar acumula uma alta de 2,66% neste mês. Em relação ao ano de 2023, a divisa apresenta uma queda de 1,29%.
Na bolsa de valores, o índice Ibovespa teve um desempenho positivo, encerrando o dia com alta de 0,31%, aos 109.941 pontos. Apesar de um início turbulento, o mercado melhorou ao longo da tarde, com a redução das tensões entre o governo e o Banco Central.
Os investidores aguardaram com expectativa a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terminou sem alteração da meta de inflação para 2023.
No cenário internacional, os mercados financeiros dos Estados Unidos iniciaram o dia de forma pessimista após a divulgação de que a inflação aos produtores norte-americanos subiu acima do previsto em janeiro e de que os pedidos de seguro-desemprego caíram mais que o esperado. Esses dados aumentaram as chances de o Federal Reserve (Fed) manter os juros elevados por mais tempo para conter a inflação.
No entanto, a tarde foi marcada por uma mudança de tendência, com a queda do dólar em todo o mundo, após um diretor regional do Fed indicar que a inflação deverá perder força e o desemprego aumentar nos próximos meses, o que dispensaria um aperto monetário maior que o previsto.
As taxas mais altas em economias avançadas, como os Estados Unidos, podem pressionar países emergentes, como o Brasil, mas a declaração do diretor do Fed ajudou a aliviar as preocupações dos investidores.
