A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (16) a Operação “Fraude Digital”, que investiga um grupo suspeito de fraudar contas bancárias de prefeituras de vários estados do país. As irregularidades ocorreram em janeiro de 2022 e totalizam mais de R$ 1,9 milhão em prejuízos.
De acordo com a PF, os investigados realizavam acessos e transações fraudulentas em contas de clientes, órgãos e entidades governamentais, causando prejuízos financeiros. A operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em diferentes estados, incluindo Minas Gerais, Tocantins, Distrito Federal e São Paulo.
As investigações apontam que o grupo criminoso utilizava técnicas sofisticadas de engenharia social e de invasão de sistemas para obter as senhas e acessar as contas. Além disso, eles utilizavam softwares maliciosos para ocultar as fraudes e dificultar a identificação das transações fraudulentas.
As vítimas identificadas até o momento são de municípios de Minas Gerais e Tocantins. No entanto, a PF também identificou acessos em contas de outros clientes que ainda não contestaram as transações fraudulentas.
Além dos mandados de busca e apreensão, a operação também cumpriu ordens judiciais de bloqueio de bens e valores dos investigados para recuperar o montante desviado.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro, que podem resultar em penas de até 12 anos de prisão. A PF segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos.