Um processo coletivo foi iniciado por um grupo de ex-clientes da FTX, uma empresa de criptomoedas, contra três empresas de capital de risco e private equity acusando-as de promover fraudulentamente a empresa antes de sua falência. Sequoia Capital, Thoma Bravo e Paradigm foram apontadas como réus na ação apresentada no tribunal federal de San Francisco.
Essas empresas foram acusadas de encorajar a divulgação da FTX em 2021 e 2022, após terem investido mais de 550 milhões de dólares na companhia. Os ex-clientes alegam que os réus deram à FTX uma “falsa aura de legitimidade” ao afirmar que examinaram suas operações e que eram seguras para investidores em criptomoedas. O processo busca indenizações não especificadas por supostas violações das leis de proteção ao consumidor da Califórnia, bem como por indução fraudulenta, deturpação intencional e conspiração civil.
O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried (Foto), foi preso preso em decorrência de um caso judicial relacionado a alegações de fraude. Ele é acusado de orquestrar um esquema para enganar investidores, atraindo-os a investir milhões de dólares em sua empresa com promessas falsas. Segundo os promotores, a empresa não tinha a capacidade de entregar o que havia sido prometido e o dinheiro dos investidores foi desviado para contas pessoais do proprietário.
O caso foi investigado por anos antes de o dono da empresa ser finalmente preso e acusado de crimes financeiros. Atualmente, ele aguarda julgamento e enfrenta sérias acusações criminais. A prisão do dono da empresa é vista como um exemplo de como as autoridades estão atentas à fraude financeira e estão trabalhando para proteger os investidores de esquemas fraudulentos.
O dono da FTX teria desaparecido com pelo menos US$ 1 bilhão de seus investidores.