A pesquisa semanal do Banco Central aponta que a previsão do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano subiu de 0,8% para 0,84%. Além disso, a expectativa para o crescimento do PIB em 2022 se mantém em 1,5%, há nove semanas consecutivas. Já para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.
Para controlar a inflação, o Banco Central tem mantido a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano desde agosto de 2021, o maior nível desde janeiro de 2017. O BC prevê que os juros podem permanecer altos por mais tempo que o esperado, caso a inflação não convirja para o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em meados de 2024. Segundo o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic termine o ano em 12,75% ao ano.
Aumentar a taxa básica de juros tem como objetivo conter a demanda aquecida, o que pode ter impactos nos preços, já que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. No entanto, essa medida pode dificultar a expansão da economia. Além da Selic, outros fatores como o risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas são considerados pelos bancos na hora de definir os juros cobrados dos consumidores.
Por outro lado, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, o que pode incentivar a produção e o consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. No entanto, a redução da Selic pode ter como consequência o aumento da inflação, o que pode levar a um aumento da taxa básica de juros para controlar a demanda aquecida.








