O Banco Central anunciou a liberação do resgate de “Dinheiro Esquecido” por pessoas físicas e jurídicas em diversas instituições financeiras, incluindo aquelas que não aderiram ao Sistema Valores a Receber (SVR). Essa ação tem como objetivo permitir que os cidadãos recuperem valores esquecidos, estimados em cerca de R$ 6 bilhões, pertencentes a mais de 40,9 milhões de pessoas. O termo Dinheiro Esquecido deve ser um dos principais focos no processo de recuperação.
O SVR conta com a participação de 640 instituições que assinaram o “Termo de Adesão”, das 1.060 que declararam valores ao sistema. Isso significa que, embora nem todas as instituições estejam formalmente integradas ao SVR, muitas ainda têm obrigações financeiras com os cidadãos.
Como resgatar seu “Dinheiro Esquecido”?
Para verificar e solicitar o resgate do Dinheiro Esquecido, os cidadãos devem acessar o site oficial do Banco Central: valoresareceber.bcb.gov.br. Através da plataforma, é possível verificar se a instituição devedora permite o resgate via Pix, DOC ou TED. Caso essas opções não estejam disponíveis, o cidadão deverá entrar em contato com a instituição financeira diretamente para combinar uma forma de pagamento. O sistema fornece informações detalhadas, como telefone e e-mail da instituição, facilitando o contato.
Importante ressaltar que o Banco Central não define a forma de pagamento; essa decisão fica a cargo da instituição pagadora. Em alguns casos, pode ser necessário comparecer a uma agência física para concluir o processo. Essas orientações são cruciais para garantir que o cidadão consiga resgatar seu Dinheiro Esquecido de maneira eficiente.
A participação das instituições no sistema de “Dinheiro Esquecido”
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) comunicou que orientou seus associados para participarem ativamente do SVR, operando o sistema conforme as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central. No entanto, apenas instituições que não identificaram valores a devolver ficaram de fora do sistema. O resgate do Dinheiro Esquecido é uma oportunidade importante para que tanto pessoas físicas quanto jurídicas possam regularizar seus saldos inativos.
Avalie o custo-benefício do resgate
Segundo o presidente da Câmara Setorial do Mercado Financeiro da Fecomércio-CE, Geldo Machado, antes de solicitar o resgate do Dinheiro Esquecido, é essencial que o cidadão avalie se o valor justifica os possíveis custos envolvidos, como tarifas ou deslocamentos.
Segundo Machado, maioria dos brasileiros tem valores pequenos a receber, muitas vezes abaixo de R$ 10, mas a iniciativa do Banco Central é positiva por trazer à tona esses saldos esquecidos. Mesmo que algumas instituições enfrentem desafios operacionais, elas continuam comprometidas em devolver os valores.
Para verificar se você tem valores a receber, basta acessar o site oficial do Banco Central e seguir as instruções. O sistema exige o cadastro de uma chave Pix para efetuar o pagamento. Caso o resgate seja realizado por herdeiros ou representantes legais, será necessário preencher um termo de responsabilidade para acessar os valores de pessoas falecidas. Assegure-se de fornecer as informações corretas para garantir que o processo seja concluído com sucesso.
Oprtunidade
A possibilidade de resgatar o Dinheiro Esquecido é uma excelente oportunidade para os cidadãos recuperarem valores que podem ter ficado esquecidos em diversas instituições financeiras. A iniciativa do Banco Central, por meio do SVR, tem sido fundamental para facilitar esse processo, e os cidadãos devem seguir as instruções com atenção para garantir uma experiência tranquila e bem-sucedida.
Acesse o site do Banco Central, verifique se você tem Dinheiro Esquecido e siga as orientações para solicitar o resgate da maneira mais prática possível.
