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Dólar engata nova queda frente ao real no inicio desta quinta (9)

(Foto: Tima Miroshnichenko/Pexels)

Nesta quinta-feira (9), o dólar continuou a cair em relação ao real, em um dia com poucos eventos programados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Investidores estão acompanhando os dados de emprego do Ministério do Trabalho, incluindo o Caged de janeiro, e aguardando atualizações sobre a nova política fiscal.

Além disso, o mercado está tentando antecipar importantes indicadores que serão divulgados na próxima sexta-feira (10), como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro, que pode influenciar a decisão do Banco Central sobre os juros no final de março. O relatório de emprego nos Estados Unidos, conhecido como Payroll, também pode ser determinante para a decisão do Federal Reserve, o banco central americano, também no final deste mês.

Às 9h10 (horário de Brasília), o dólar à vista estava sendo negociado a R$ 5,1210 na venda, o que representa uma queda de 0,35%. Já na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,45%, a R$ 5,1455, no mesmo horário.

Na quarta-feira (8), a Bolsa fechou em alta, com o melhor desempenho diário dos últimos meses, enquanto o dólar teve queda. Investidores estão focados na situação local, otimistas com a nova política fiscal e seus efeitos sobre a taxa de juros no Brasil. O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 2,22%, atingindo 106.540 pontos, o que representa o melhor desempenho diário do índice desde 11 de novembro de 2022, quando a alta foi de 2,26%. Naquela ocasião, o avanço foi impulsionado pela ação da Vale, que subiu mais de 10%.

O dólar comercial à vista fechou em baixa de 1,02%, a R$ 5,141, a menor cotação de fechamento para o câmbio desde 23 de fevereiro. A perspectiva sobre os efeitos positivos do novo arcabouço fiscal aparece também no mercado de juros. Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 caíram de 13,20% no fechamento desta terça-feira (7) para 13,08%. No vencimento em janeiro de 2025, a taxa recuou de 12,62% para 12,37%. Para janeiro de 2027, os juros passaram de 12,99% para 12,76%.

O mercado está começando a antecipar os possíveis efeitos de um novo arcabouço fiscal construído pelo governo, com a participação do Banco Central. De acordo com analistas, nessa base, é possível que a autoridade monetária consiga antecipar o início do ciclo de corte nos juros.

No setor de varejo, a ação ordinária da Petz foi destaque, com alta de 9,19%. O papel ordinário do Grupo SOMA, proprietário da marca de roupas Hering, subiu 8,06%. A ação ordinária da Lojas Renner avançou 7,46%, enquanto a do Magazine Luiza fechou com alta.

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