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Para Embrapa quem toma leite ajuda a pecuária a ser carbono zero

(Foto: Pexels)

A Embrapa, empresa brasileira de pesquisa agropecuária, conduziu um estudo na unidade Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP), que revelou a necessidade de 52 árvores por vaca nos sistemas intensivos de produção para alcançar o leite carbono zero. A estratégia de plantar árvores é uma forma de compensar as emissões de GEEs (gases de efeito estufa) e pode ser adotada pelos pecuaristas para criar uma pecuária mais sustentável e focada na descarbonização. Já em sistemas extensivos (com baixo nível tecnológico), essa quantidade é de 33 eucaliptos.

O trabalho, que foi publicado na revista internacional Frontiers in Veterinary Science, avaliou o impacto de vacas holandesas (HPB) e jersolandas (uma raça resultante do cruzamento entre holandês e jersey) em diferentes níveis de intensificação – pastejo contínuo com baixa taxa de lotação e rotacionado irrigado com alta taxa de lotação – e a interação entre esses dois fatores na mitigação de GEEs.

O Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo, com uma produção anual de 35 bilhões de litros. A maioria das propriedades é de pequeno e médio porte e está distribuída em 98% dos municípios brasileiros, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mais de quatro milhões de pessoas estão envolvidas na produção de leite no país.

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A agropecuária é responsável por 33,6% das emissões de GEEs no Brasil, com 19% dessas emissões provenientes da fermentação entérica. O rebanho bovino é responsável por 97% das emissões de metano, sendo 86% provenientes do gado de corte e 11% do gado leiteiro.

No experimento, foi realizado um balanço de carbono entre as emissões de GEEs (incluindo o metano entérico – CH4) e as remoções de GEEs por meio do sequestro de carbono do solo. Essas variáveis foram usadas para calcular o número de árvores necessárias para mitigar as emissões e o efeito poupa-terra. Foram considerados dois modelos produtivos brasileiros a pasto – extensivo e intensivo. O estudo também comparou duas raças de vacas leiteiras: HPB e jersolanda, que são tradicionalmente usadas no Brasil para produção de leite.

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