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Roubo de contas representa 72% das fraudes digitais no Brasil em 2022

(Imagem: Pixabay Gerd Altmann)

De acordo com um levantamento realizado pela empresa de cibersegurança e identidade digital AllowMe, o roubo de contas respondeu por 72% das fraudes digitais no Brasil em 2022. Os estelionatários utilizam diversos meios para conseguir as informações de acesso das vítimas, como dados vazados, chips clonados e técnicas de engenharia social, como links e emails falsos. O Brasil teve cerca de um roubo de conta por minuto.

A AllowMe presta serviços para bancos, empresas de pagamento e sites de ecommerce, e tem em seu banco de dados mais de 130 milhões de smartphones, tablets e computadores cadastrados, o que representa 29% dos cerca de 447 milhões de dispositivos digitais em uso no país. A partir desses registros, a empresa de identidade digital analisou cerca de 300 milhões de transações e afirma ter evitado R$ 755 milhões de prejuízo com fraudes.

Os golpes ainda podem ocorrer em outras duas etapas: a criação de conta, com 23% dos casos, e a transação, 4%. No primeiro caso, os estelionatários criam contas falsas com dados vazados ou usam programas maliciosos para roubar informações das vítimas. No segundo, criam anúncios falsos ou enviam comprovantes de transferência falsa a comerciantes.

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São Paulo é o estado que mais sofre com fraudes em números absolutos e concentra 37,68% do total de registros. Quando se considera os golpes em relação à população, o cidadão fluminense é o que mais recebe golpes proporcionalmente. Os paulistanos, mato-grossenses, capixabas e pernambucanos completam a lista.

Entre as transações monitoradas, 83% foram feitas no celular e 17% no computador. Os dispositivos móveis são alvos menos visados. A cada 100 transações monitoradas, 3% configuram tentativas de fraude para smartphones, e 1%, para computadores.

A AllowMe também levanta comportamentos suspeitos relacionados a configurações do aparelho, geolocalização, histórico de uso, navegação e conexão. Quando a empresa detecta um comportamento suspeito, a chance de fraude fica em 0,3%. Essa probabilidade sobe para 50% quando são dez comportamentos suspeitos.

Os dispositivos eletrônicos mais antigos também são mais vulneráveis, sobretudo se estiverem com sistema operacional desatualizado. Entre as tentativas de fraude detectadas, 90% foram em aparelhos de seis a nove anos atrás.

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