Nesta quarta-feira (15), a Bolsa brasileira não conseguiu se livrar do pessimismo global que atingiu os mercados financeiros em todo o mundo. O índice Ibovespa chegou a atingir o patamar de 100 mil pontos, o mais baixo desde julho de 2022. Além disso, o dólar também apresentou alta de 1%, ultrapassando a cotação de R$ 5,30.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o Ibovespa apresentava queda de 1,83%, operando a 101.040 pontos. O dólar comercial à vista também apresentava alta de 1,02%, cotado a R$ 5,310.
Embora os juros tenham registrado baixas moderadas, ainda há preocupação em relação às políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa, caso a crise bancária se prolongue e comece a afetar a atividade econômica. A taxa de juros para contratos com vencimento em janeiro de 2024 apresentou uma queda de 13,05% para 12,98% ao ano às 12h20 desta quarta-feira. Já para janeiro de 2025, os juros caíram de 12,22% para 12,15%. Enquanto isso, a taxa para janeiro de 2027 permaneceu estável em 12,58%.
Em Zurique, a ação do Credit Suisse apresentou queda de quase 13% na Bolsa local. Isso ocorreu depois que o maior investidor do banco suíço afirmou não poder fornecer mais assistência financeira por questões regulatórias. O Credit Suisse divulgou em seu balanço de 2022 que identificou distorções em demonstrações financeiras e que ainda não conseguiu conter a saída de clientes de sua base.
Os principais índices de ações globais apresentaram queda, principalmente na Europa. O Euro Stoxx 600 registrou uma queda de 2,30% às 12h20 (horário de Brasília), enquanto o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres recuou mais de 3%. Nos Estados Unidos, os índices de ações também apresentaram queda, mas em menor proporção do que na Europa. O Dow Jones recuou 1,61%, o S&P 500 teve baixa de 1,43% e o Nasdaq operou em queda de 1,02%.









