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Embraer tem ações valorizadas após forte resultado no quarto trimestre de 2022

(Foto: Divulgação)

Os investidores estão otimistas em relação à recuperação da Embraer após as crises enfrentadas em 2020, incluindo a pandemia de COVID-19 e o fim do acordo com a Boeing na aviação comercial. Recentemente, a empresa também tem enfrentado dificuldades devido à falta de peças essenciais para a fabricação de aviões em todo o mundo e a escassez de pilotos nos Estados Unidos, que afetou as vendas da família de jatos E1.

No quarto trimestre de 2022, a Embraer apresentou um forte resultado, impulsionando as ações da empresa na B3, que avançaram mais de 5% e passaram a liderar os ganhos do Ibovespa em 2023, com uma alta acumulada de 32,8%. Apesar dos desafios na cadeia de suprimentos, a companhia estabeleceu projeções para 2023 que sinalizam manutenção de crescimento, com aumento de receita e rentabilidade.

A empresa espera entregar entre 65 e 70 aviões na aviação comercial e entre 120 e 130 jatos executivos em 2023, além de superar as metas de resultados do ano passado. As margens reportadas pela Embraer em 2022 ficaram acima das estimativas originais, com redução do ciclo de produção de aeronaves e de custos, além de aumento de preços. As vendas de aeronaves cresceram e a carteira de pedidos firmes voltou ao nível pré-pandemia.

A Embraer segue avaliando oportunidades para reduzir custos e alongar prazos, incluindo a reestruturação da dívida financeira. Ainda existem desafios a serem enfrentados, como a escassez de peças para jatos comerciais e executivos, bem como a falta de pilotos nos Estados Unidos para a família de jatos E1. Apesar disso, a empresa está otimista com os resultados esperados para 2023, que não incorporam os potenciais ganhos gerados pela Eve, subsidiária de mobilidade aérea urbana.

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