As empresas de energia registraram uma forte queda na Bolsa brasileira devido à previsão de indicação de Efrain Cruz para ocupar o cargo de secretário-executivo no Ministério de Minas e Energia (MME).
A perda de valor de mercado das empresas do setor de energia chegou a R$ 10 bilhões, com destaque para as ações da Energisa (-8,3%), Equatorial (-4,6%), CPFL (-4,5%), Eletrobras (-4,5%) e Neoenergia (-3,1%).
A indicação de Efrain Cruz elevou a percepção de risco político no setor de energia, uma vez que ele é associado a grupos políticos ligados ao Centrão e visto como representante de lobbies, especialmente no setor de gás.
As quedas são mais acentuadas nas ações de empresas de distribuição, que são mais suscetíveis a decisões do ministério, como a que definirá o processo de renovação das concessões.
A queda da Eletrobras, que concentra geradores de energia, indica que ganhou força a leitura de que intervenções políticas podem prevalecer nas decisões do governo, elevando o risco de reestatização.









