O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira (11) com uma comitiva composta por empresários, governadores, deputados, senadores e ministros para uma visita de Estado à China. A programação oficial acontece nas cidades de Xangai e Pequim, de quarta-feira (12) até sexta-feira (14), e inclui reuniões bilaterais com as principais autoridades do país asiático, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping.
A viagem tem como objetivo consolidar a relação comercial entre Brasil e China, que é o maior parceiro comercial do país. Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional.
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Em entrevista antes do embarque, Lula destacou a importância da viagem para relançar as relações com a China, que haviam se esfriado nos últimos anos. Ele pretende convidar o presidente Xi Jinping para conhecer o Brasil e mostrar projetos de interesse mútuo.
Além disso, a expectativa é que mais de 20 acordos entre China e Brasil sejam assinados durante a visita, incluindo um para a construção do CBERS-6, um novo satélite construído na parceria bilateral. De acordo com o governo brasileiro, o diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.
Embora Lula tenha adiado sua visita, parte da comitiva que chegou antes do presidente já avançou em pendências importantes, como o fim do embargo à venda de carne bovina brasileira após 29 dias de suspensão. A decisão foi tomada em uma reunião entre os ministros brasileiro e chinês da Agricultura.
Com essa visita, espera-se fortalecer ainda mais a parceria comercial entre os dois países e abrir novas oportunidades de investimento e desenvolvimento para o Brasil.
