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Vendedores informais e MEIs preocupados com o fim da isenção de impostos em produtos chineses

(Foto: Gintarė Kairaitytė/Pexels)

Os vendedores informais, incluindo camelôs e ambulantes, e até aqueles cadastrados como Microempreendedor Individual (MEI), estão em alerta com a recente medida do Governo Federal de acabar com a isenção de impostos sobre produtos oriundos da China adquiridos através de plataformas de e-commerce. Atualmente, as compras no valor de até US$ 50 (R$ 247,64) não são taxadas para entrar no Brasil. A medida visa aumentar a arrecadação do governo em R$ 8 bilhões, mas pode ter consequências negativas para os microempreendedores e consumidores.

Diante desta nova realidade, os vendedores informais começaram a aumentar seus estoques, buscando garantir a manutenção de seus negócios e minimizar os prejuízos. Contudo, eles já estão avisando aos clientes que os preços dos produtos ficarão mais caros. Esta medida pode impactar a competitividade dos microempreendedores, que, muitas vezes, têm como diferencial a oferta de produtos mais em conta em comparação com o varejo formal.

Os camelôs e ambulantes, que têm um papel significativo na economia brasileira, gerando emprego e renda para muitas famílias, estão preocupados com a possibilidade de perderem clientes devido ao aumento dos preços. Além disso, esta medida pode gerar um efeito cascata, resultando em maiores dificuldades para a população de baixa renda, que costuma se beneficiar dos preços mais acessíveis oferecidos pelos vendedores informais.

O Governo Federal argumenta que o objetivo da medida é aumentar a arrecadação, proteger a indústria nacional e combater a evasão fiscal. No entanto, especialistas e representantes dos microempreendedores alertam para os possíveis impactos negativos desta decisão, como a desaceleração do crescimento econômico e o aumento do desemprego no setor informal.

Segundo Jackson Pereira Jr., articulista de negócios do Economic News Brasil, “diante deste cenário, é fundamental que o governo encontre um equilíbrio entre a necessidade de arrecadar impostos e a proteção dos microempreendedores e consumidores”.

“A discussão sobre a medida ainda está em andamento, e espera-se que o diálogo entre o governo e os representantes do setor informal possa resultar em soluções que beneficiem a todos os envolvidos”, completou Pereira Jr.

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