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Presidente de Portugal reafirma apoio à ratificação de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu consultas para sondar empresários e a sociedade civil sobre a potencial expansão do acordo comercial entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos.
Foto: Divulgação

O presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa reafirmou neste sábado, 22, seu total apoio à ratificação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor, uma tramitação que envolve 31 países. O acordo cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual.

Segundo o governo federal, o acordo comercial com a UE será uma das maiores áreas de livre comércio do mundo ao integrar um mercado de 780 milhões de habitantes e aproximadamente a quarta parte do PIB global. A parceria trará resultados expressivos para a economia brasileira: a SECEX estima incremento do PIB brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a redução das barreiras não-tarifárias e o incremento esperado na produtividade total dos fatores de produção. O aumento de investimentos no Brasil, no mesmo período, será da ordem de US$ 113 bilhões. Com relação ao comércio bilateral, as exportações brasileiras para a UE apresentarão quase US$ 100 bilhões de ganhos até 2035.

O acordo entre os dois blocos foi fechado após dois dias de reuniões ministeriais em Bruxelas, em junho de 2019. Representaram o Brasil, na época, os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, integrantes da equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fazem parte do Mercosul, Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, mas esse último está suspenso em virtude de violações ao Protocolo de Ushuaia, que determina aos países integrantes do bloco econômico compromissos com a democracia, o que não foi respeitado pelo país presidido por Nicolás Maduro.

Já a União Europeia é composta por 27 países: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Roménia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Espanha e Suécia.

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