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Copom mantém taxa Selic a 13,75% pela sexta vez consecutiva, sem surpresas

Foto: Reprodução

O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa de juros básica inalterada, de acordo com as expectativas do mercado.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve, nesta quarta-feira (3), a taxa básica de juros da economia (Selic) em 13,75% ao ano, sem surpreender nenhum analista de mercado. Essa é a sexta vez consecutiva que o Copom toma essa decisão desde que elevou a taxa a esse patamar em agosto do ano passado.

A decisão unânime do Copom confirma a previsão de especialistas que já esperavam a manutenção da taxa de juros devido ao cenário atual da economia brasileira. A inflação persistente, em conjunto com incertezas políticas e fiscais, fazem com que o BC mantenha a postura cautelosa.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses segue elevada, o que tem preocupado tanto o mercado quanto o BC. Com a manutenção da taxa Selic, o BC sinaliza que pretende continuar a controlar a inflação por meio da política monetária, mesmo diante de um cenário de crescimento econômico moderado.

Além disso, a decisão do Copom demonstra uma preocupação com os efeitos negativos que um aumento dos juros poderia trazer para a atividade econômica. O aumento da taxa de juros tem como objetivo conter a inflação, mas também pode desestimular investimentos e afetar a geração de empregos.

O comunicado divulgado pelo Copom após a reunião destacou a importância de seguir monitorando a evolução dos indicadores econômicos, como inflação, atividade econômica e o cenário fiscal, para que novas decisões possam ser tomadas no futuro.

O mercado financeiro prevê a manutenção da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom, exceto se ocorrerem mudanças significativas no cenário econômico ou fiscal.

Taxa de Juros

A Selic, taxa básica de juros da economia, é o principal mecanismo do Banco Central (BC) para controlar a inflação, afetando taxas de juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. O BC eleva a Selic quando a inflação está alta e a reduz quando as estimativas estão alinhadas à meta. Para 2023, a meta é de 3,25%, com margem de 1,75% a 4,75%. Já em 2024, a meta é de 3%, aceitável entre 1,5% e 4,5%.

As reuniões do comitê ocorrem a cada 45 dias, momento em que os membros do Copom avaliam a situação e tomam decisões sobre a taxa básica de juros.

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