A detentora da refinaria que repassa o produto para os postos de combustíveis na Bahia, a Acelen, informou que manterá a política de preços de paridade de importação (PPI), revogada nesta semana, pela Petrobras.
Em nota enviada à imprensa, a empresa informou que concedeu várias reduções do que é produzido na refinaria de Mataripe, seguindo o padrão adotado pelo mercado.
“No diesel, foram 10 reduções consecutivas, acumulando queda de 31% desde o início do ano. Já a gasolina acumula queda de 16% no mesmo período”, afirmou.
A nova política de preços adotadas pela Petrobras também foi criticada pela Acelen, que avaliou os pontos do novo modelo e disse não ter visto “clareza” nas informações repassadas, pois, na opinião da empresa, não previsibilidade dos preços de combustíveis no Brasil.
“Por ser uma empresa dominante no mercado, esta premissa é base para garantir o abastecimento nacional e promover o desenvolvimento da indústria de óleo e gás. A ausência de previsibilidade dos preços de combustíveis desta nova política tende a afastar novos investidores e investimentos”.
Com o Petróleo em baixa no mercado internacional, houve nova queda nos preços: a partir desta quinta-feira, 18, o valor da gasolina e do diesel a vendidos pela refinaria passam de R$ 2,78 para R$ 2,64, e de R$ 3,11 para R$ 3,08, respectivamente – valores que sofrem ajustes até o consumidor final.
Privatização
Anteriormente chamada de Landulpho Alves (RLAM), a Refinaria de Mataripe, localizida em São Francisco do Conde, na Bahia, foi repassada à iniciativa privada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Acelen, holding de energia da Mubadala Capital (do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos), adquiriu o empreendimento, no final de novembro de 2021.
A operação foi concluída com o pagamento R$ 10,1 bilhões e após o cumprimento de todas as condições precedentes.









